Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)
Não foi só o placar que ficou no 0 a 0 na noite desta quarta-feira no Pacaembu. A lógica também passou longe. Talvez até mesmo por isso, o Grêmio tenha conseguido segurar o ímpeto do Corinthians, e larga com determinada vantagem na disputa das quartas-de-final da Copa do Brasil. Mas vê se alguém entendeu? O técnico Renato Portaluppi exaltava demais o esquema 3-5-2 que, ao perder Saimon (com indisposição), jamais se imaginaria um atacante em seu lugar. Uma improvisação, um meio-campo recheado, quem sabe. Nunca Eduardo Vargas!
Pois foi assim que veio Renato e seu Grêmio, no 4-3-3: "Para colocar três atacantes no Pacaembu, tem que ter coragem. Mas só coloquei eles em campo porque confio. Mesmo com eles, marcamos muito. Os jogadores tiveram muita entrega", declarou o treinador ao final do jogo. E ele tem razão. Foi audacioso. Tivesse perdido, poderia ter sido trucidado pela crítica - não só especializada, como pelos torcedores. Qual maluco atira o time para cima do atual campeão do mundo jogando fora de casa?
Porém, há um contrassenso nisso tudo. Quando escalou 3 zagueiros e 3 volantes, e foi taxado de maneira premeditado de retranqueiro, Renato viu seu Grêmio empilhar gols. Agora, que tem Elano e Zé Roberto de volta, quando escala 3 atacantes como nesta noite, acaba se sobressaindo pelo poderio defensivo. Vai entender a lógica deste Tricolor! A verdade é que, como costuma ressaltar o comandante, o interessante é que os resultados estão aparecendo, seja no Brasileirão ou na Copa do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário