Foto: Vinícius Costa (Preview)
No último domingo, momentos antes das equipes entrar em campo, conversávamos eu e Flávio Dal Pizzol com o vice-presidente gremista, Nestor Hein. Ele, como todo torcedor tricolor, acabou condenando a escolha de Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo, em 2011, quando toda negociação com o Grêmio estava encaminhada. Pois bem, brincávamos com o dirigente sobre a possibilidade de vê-los cruzando pelo mesmo corredor da zona mista. Ele sorriu, e disse que o clube havia virado esta página da história. "Então posso dizer que Ronaldinho está voltando?", provoquei. "Eu não disse isso!... Mas o Ronaldinho é um bom jogador", respondeu Hein, no mesmo tom de brincandeira. Coincidências à parte, eis o boato estourado nesta terça-feira.
A história que corre por Porto Alegre é que, durante o duelo entre Grêmio e Atlético-MG, Ronaldo confidenciou a atletas gremistas que gostaria de voltar a Porto Alegre, encerrando a carreira no clube que lhe lançou - um destes confidentes seria Kleber Gladiador. "A diretoria tem que saber. Não sei se ela pretende. Ele tem contrato com o Atlético. Isso é uma coisa muito longe da gente ficar falando. O que conversamos é assunto nosso. Eu sei que ele gosta muito daqui, mas o que conversamos é entre eu e ele", respondeu o atacante tricolor. E aí, tem clima para um retorno?
Dá para dizer que o principal interessado neste possível retorno é o próprio Ronaldinho e sua família. Hoje, se ele encerrasse a carreira, não existiria o mínimo ambiente para que o camisa 10 andasse pelas ruas de sua cidade natal tranquilamente. Sua saída para o Paris Saint-Germain e o retorno conturbado ao Brasil não foram esquecidos pelo torcedor gremista. Qual maneira de amenizar tudo isso? Pendurar as chuteiras na Arena - com um título de expressão, de preferência. Mas e o clube, e Fábio Koff, seriam capazes de se arriscarem assim? Paulo Odone o fez, e deu no que deu. Alguém ainda quer perdoar? Publicamente, ninguém fala disso. Assis diz que o momento não é para isso, mas sim para pensar no Mundial. No Grêmio, o foco é a disputa do Brasileirão. "Não vou comentar sobre o que não existe", disse o assessor Marcos Chitolina na TV Ulbra. Por enquanto, R10 segue sendo assunto proibido do lado azul do Rio Grande do Sul.
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