Jaguares? Junior de Barranquilla? À primeira vista nomes como este não metem medo nas torcidas colorada ou gremista. No entanto, podemos passear pelo passado e chegar à conclusão de que isso já foi final de Libertadores. Nesta quarta-feira, por exemplo, os mexicanos visitam o estádio Beira-Rio a fim de estragar a festa vermelha - assim como o Chivas tentou fazer no ano passado. Na quinta-feira, o Grêmio pisa em solo colombiano querendo reviver os gloriosos tempos em que Felipão comandou o título sobre o Nacional de Medellín em 1995.
Menos de um ano depois os colorados vão ter a chance de reviver o clima do título conquistado sobre o México. A situação é totalmente diferente: o Jaguares é um clube menos tradicional que aquele Chivas, menos perigoso também, e não está em jogo nenhuma taça no armário. Porém, vencer é uma questão de honra. Principalmente para o treinador Celso Roth, que vem colocando sua cabeça a prêmio a cada partida. Leandro Damião (foto acima) poderia repetir a disparada que simbolizou o último gol daquela noite vitoriosa. Tal atitude ajudaria a esquecer que nem o capitão Bolívar, o talismã Sóbis, ou o craque D'Alessandro estarão ausentes. Realmente, Porto Alegre terá uma decisão.
Assim como Barranquilla irá respirar pólvora um dia depois. O Júnior não é o Nacional nem de longe. Não foi campeão da América como o adversário de 16 anos atrás, não possui nomes fortes como Aristizábal ou Higuita em seu elenco, mas serve para que o gremista lembre da sua história. Na hora de bater um pênalti, por exemplo, que a rede estufe com um horrendo chute no meio das traves. Mas que seja gol! - assim como Dinho (foto à direita) fez naquela final. Depois de um resultado positivo, Rochemback não erguerá nenhum troféu, ou será chamado de Capitão América, mas poderá voltar orgulhoso para a casa. Serão jogos para o Rio Grande do Sul relembrar que seus maiores clubes são bicampeões e, por isso, buscam o tri neste ano.
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