sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Olímpico rehab

A chegada do meia Carlos Alberto (foto) ao Grêmio pegou de surpresa a aldeia futebolística nesta sexta-feira. O principal fator deste "susto" é pelo acerto com o Boca Juniors para que o Tricolor tenha Escudero na disputa da Libertadores. Desta maneira, Renato Portaluppi passaria a contar com uma legião de meio-campistas habilidosos. Escalaria o time em um 4-5-1, sem sacar Douglas dos titulares e remanejando Lúcio para a lateral? Enfim, não dá para dizer que foi um mau negócio da diretoria gremista, afinal de contas, Carlos Alberto tem em seu currículo um título brasileiro com o Corinthians (2005), uma Copa do Brasil com o Fluminense (2007), além de uma Champions League e Mundial Interclubes com o Porto (2004). É verdade também que de uns tempos para cá, aparece como notícia mais por lesões e confusões - como a última em que se envolveu com o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, e que foi fundamental para seu desligamento do clube carioca. Mas isso não é problema para o Grêmio. Ultimamente, o estádio Olímpico vem se mostrando uma excelente clínica de reabilitação.

Talvez o que mais tenha chamado a atenção foi o caso de Diego Souza. Escanteado no Benfica, o meia foi emprestado ao Tricolor para relembrar o bom futebol que o destacou em seu surgimento nas Laranjeiras. Não só recuperou a vontade de jogar, como contribuiu em muito para a campanha gremista na Libertadores de 2007. Um ano depois, seria a vez do também meia Roger (então namorado da atriz Deborah Secco) desembarcar em Porto Alegre para sua "rehab". Alguns meses se passaram para que ele renascesse para o futebol e logo fizesse as malas rumo ao Oriente Médio. Agora é a vez de Escudero (que anda em baixa no Boca Juniors) e Carlos Alberto mostrar que ainda podem apresentar algo mais.

O problema é quando jogadores de que tanto se espera, chegam para vestir a camisa tricolor. Foi assim com Leandro, que sai quase excomungado, entregue nesta negociação que traz o jogador do Vasco da Gama. Com este pensamento, o clube alcançou o bicampeonato da América em 1995, com Felipão e um grupo formado por "refugos". É assim que se tentará repetir em 2010, em busca do tri.

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