sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O ataque não foi a melhor defesa

Fotos: EFE

Durante toda a semana, Renato propagou que o Grêmio jogaria para a frente - independente de atuar fora de casa. Pois esbarrou na infelicidade de seus próprios jogadores e na pressão do adversário. Deixou para trás as duas goleadas consecutivas para voltar da Colômbia com uma derrota, de virada, por 2 a 1 para o Júnior de Barranquilla. Desta vez, o ataque não foi a melhor defesa (foto).

Bem que o início foi promissor. Logo com cinco minutos de partida, Borges complementou belo lançamento de Douglas e colocou o Tricolor na frente. Entretanto, quem apostava em um susto maior dos colombianos, deu com a cara na parede. Os donos de casa comprimiram o time gaúcho contra a defesa até empatar o marcador. Aliás, as apresentações de alguns atletas esteve muito abaixo do que se esperava. Gilson, André Lima, Paulão e Carlos Alberto não tiveram uma noite muito agradável. Nem mesmo o técnico Portaluppi, acostumado a acertar a mão, teve sucesso ao inventar Bruno Collaço como meio-campista. Apesar disso, o Grêmio teve suas oportunidades - como quando o zagueiro Rodolfo tentou acertar a goleira rival através de um chute da própria defesa. Mas enfim, o castigo é sempre o memso: como não fizeram, os gremistas tiveram de engolir a seco a virada.

E não adianta ir aos microfones reclamar por um pênalti não assinalado, ou por falta de acréscimos no segundo tempo. O Grêmio simplesmente perdeu e se perdeu. Além do mais, o resultado retira do torcedor o sonho de uma classificação segura na próxima rodada, em casa, contra o León. Resta buscar a recuperação no Campeonato Gaúcho, já neste fim de semana diante do Cruzeiro, para voltar a pensar na América novamente. Quem sabe com mais prudência desta vez.

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