quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pacheco, o libertador

Foto: Ricardo Duarte

Como se esperava, os gremistas garantiram a passagem para a fase de grupo da Libertadores. Bastava um empate mínimo para carimbar o passaporte, mas o Tricolor foi além e venceu o Liverpool por 3 a 1. É verdade que no início houve sobressaltos. No entanto, os uruguaios não foram o bastante. Sem história e futebol à altura do Grêmio, contracenaram como figurantes no primeiro capítulo do clube porto-alegrense nesta Libertadores da América.

Os holofotes desta noite decidiram recair sobre Vinícius Pacheco (foto). Sacado do banco de reservas ainda no primeiro tempo para a vaga do volante Adílson - que não atuou muito bem -, o jogador mudou a cara e a história do jogo. Retirou a equipe gaúcha de uma defensiva medrosa e que chegou a estar perdendo dentro de casa, para iniciar o processo de construção da vitória. Depois de assistir ao empate de André Lima, balançou as redes em duas oportunidades, classificando o time de Renato para sua 13ª Libertadores. E quem lembra que Vinícius Pacheco chegou ao Olímpico para tapar o buraco deixado pela ausência de Ronaldinho Gaúcho? Todos amam Pacheco, o libertador.

E é justamente através dele que Portaluppi deverá transformar seu time para a fase quente da competição. Em uma chave onde aparecem Oriente Petrolero, Júnior de Barranquilla e León de Huánuco, o Imortal não pode entrar em campo com dois volantes. Assim como o Liverpool uruguaio, os inimigos da próxima fase são inexpressíveis. O esquema com o losango rápido será complementado ainda pelo argentino Escudero - contratação encaminhada junto ao Boca Juniors. Ainda por cima, na vazada defesa, Rodolfo tomará posse ao lado de Rafael Marques, ao que tudo indica. E assim o Grêmio pode começar a cantar com mais força que "o Mundial é o caminho".

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