Foto: Alexandre Lops
Vermelhos e azuis entram em campo neste domingo dando pouca importância para o Gauchão. Como foi desde o início, as atenções estão totalmente voltadas para a Libertadores da América, que se inicia de vez para ambos na semana que vem. O Grêmio, já classificado e com a melhor campanha garantida na Taça Piratini, vai escalar um mistão quente e a prioridade é vislumbrar a primeira vez de Carlos Alberto com a camisa tricolor. Para o Inter, uma nova derrota pode decretar até mesmo uma eliminação precoce. Apesar disso, a rodada é encarada como o último ensaio antes da viagem para o Equador - ainda, há a esperança de que o argentino Cavenaghi apareça entre os titulares. Entre todos os destaques, poucos se lembram dos adversários, os mesmos que tanto complicaram a vida da dupla no ano passado.
Veja os gremistas, por exemplo. Foi contra o mesmo Novo Hamburgo que o time comandado por Silas venceu a Taça Fernando Carvalho. A vitória foi magérrima - um simples 1 a 0, gol de Ferdinando - com péssima apresentação em pleno Olímpico. Do lado colorado, Guiñazu só pode erguer a Taça Fábio Koff após uma virada estupenda de 3 a 2 sobre o mesmo Pelotas, com gols de Bolívar, D'Alessandro e Edu (foto). Mas antes da festa, o Beira-Rio se calou ao ver os pelotenses abrirem o placar em 2 a 0. E a precaução fica maior ainda quando analisamos somente os adversários. Foi o Noia quem eliminou o Inter do primeiro turno, e o Pelotas quem tirou o Grêmio do segundo. E, assim como agora, a dupla Gre-Nal encarava as partidas contra estes clubes como mera formalidade. Deu no que deu!
Portanto, antes mesmo de pensar nas estreias das novas contratações e de um treino de luxo para a Libertadores, azuis e vermelhos devem levar a sério os rivais. Do contrário, podem ver se repetir os feitos que tanto alegraram o interior do Estado em 2010.
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