segunda-feira, 5 de março de 2012

Foi um River que passou

A delegação gremista iniciou na noite desta segunda-feira a viagem para Sergipe, onde, na próxima quarta, estreia na Copa do Brasil. O adversário será o River Plate. Não o argentino, pois aí não seria uma competição brasileira, mas o de Carmópolis. Sim, uma cidade a 30km de Aracaju. É uma prova viva da queda do clube porto-alegrense nesta última década.

Há exatos 11 anos, o Grêmio, então treinado por Tite, tratava de vergar o verdadeiro River, o de Buenos Aires, no Monumental de Nuñez, pela Copa Mercosul, por 4 a 2. No ano seguinte, pela Libertadores, a vitória foi por 2 a 1 na Argentina, mas no Olímpico foram impiedosos 4 a 0. E o River, mesmo não sendo aquele velho River de Francescoli, não era dos piores. Vestiam a camisa dos “millionários”, por exemplo, jogadores do calibre de Ortega, Cavenaghi, Máxi López, Cambiasso e um tal Andrés D’Alessandro – então com 20 anos de idade.

Em um destes confrontos, o “Cabezón” deixou o campo inteiramente chateado por não poder repetir os grandes feitos dos anos 80 e 90 de seu time. Trocou a camisa com algum atleta gremista e saiu de campo trajando o número 24 do Tricolor. Foi a última vez que os dois clubes se enfrentaram. Quem sabe o sentimento da derrota tenha ficado gravado na memória daquele jovem argentino, que mais tarde se transferiria para o maior rival (Inter), disposto a infernizar a vida de seus antigos algozes. O que interessa é que este River de agora, do Sergipe, nem de longe é aquele clube do Rio da Prata. Ou será que eles guardam um D’Alessandro em Aracaju?

2 comentários:

ed disse...

Meu caro, como sempre o post da tua pagina está perfeito, eu só acredito que não é uma questão de decadencia jogar contra o River sergipano uma vez que todos sabem que a copa do brasil é a segunda maior competição nacional e que todos os times pequenos e muitas vezes desconhecidos do brasil enfrentam os grandes na primeira fase desta competição.

Augusto Gabriel disse...

Salgueiro!