segunda-feira, 26 de março de 2012

Gladiador combalido

Uma lástima! Assim pode se classificar a fratura no pé direito de Kleber, atacante do Grêmio. Ainda mais depois do prognóstico para retorno do atleta aos gramados: no mínimo, 5 meses. É uma pena, mas a lesão do Gladiador pode colocar em risco o projeto Arena. Sim, o camisa 30 era a grande aposta da diretoria tricolor na busca pelo título nacional, capaz de colocar o clube em condições de brigar pela Libertadores já no primeiro ano do novo estádio. Kleber era o nome maior do elenco gremista. E assim, aquilo que era para se transformar em um filme de ação com final feliz - com gladiadores e arena -, se desenha para mais uma película de terror.

Por isso, entendo a indignação de Pelaipe e Odone nos microfones. Ambos estão com sede de justiça, querem punir os possíveis causadores, não só da lesão do jogador como, da grande rachadura no planejamento anual. Agora, nem por isso, posso defender as atitudes dos dirigentes. Não concordo com a caça às bruxas que está se fazendo no Olímpico. Leandro Vuaden não é o imperador romano que atira os leões para cima do herói do filme! Nas entrevistas vindas do Grêmio, sobrou até para o Gauchão.

Ora, se o campeonato é tão ruim como desenham, que não se dispute mais. Ponto! Não consigo enxergar este certame violento e desorganizado como alguns descrevem. Ou vai me dizer que na Libertadores não há entradas ríspidas? E na Copa do Brasil não existem lesões sérias? Por favor, menos discurso! Lembro aqui da fratura do zagueiro Rodolfo, logo na estreia do Brasileirão do ano passado. Ninguém sugeriu a prisão ou enforcamento do jogador do Corinthians naquela ocasião. Então, por que fazer isso com Léo Carioca, do Cruzeiro-PA? A resposta é fácil. No filme de ação, sempre tem o bandido e o mocinho, para que no final se diga: vencemos, contra tudo e contra todos.

Um comentário:

Marcelo Caetano disse...

O Cruzeiro do Pará tá disputando o gauchão?

Abraço.