segunda-feira, 10 de junho de 2013

A pressão sentida por Roth

Dia desses, esteve no estúdio da Rádio GUAÍBA o treinador Celso Roth. Sem clube, o profissional conversou sobre diversos assuntos, como dupla Gre-Nal, Campeonato Brasileiro e Seleção. E, dentre isso, acabou sendo indagado sobre o 'boato' de que seria demitido do Grêmio na primeira rodada do Brasileirão 2008, caso fosse derrotado pelo São Paulo no Morumbi. "Não era boato! Se falava abertamente disso", respondeu ele. Tudo porque, vinha de eliminações precoces no Gauchão (para Juventude) e Copa do Brasil (Atlético-Go) e, iniciando mais uma competição com derrota, deixaria o cargo. A história se repete agora com o atual comandante gremista, Vanderlei Luxemburgo.

Desta vez, o Tricolor já estreou no Brasileiro - aliás, já aparece com 7 pontos ganhos, em 4 jogos. Mesmo assim, se diz para quem quiser ouvir (desde que não tenha um microfone ou gravador ligado) que um tropeço contra os paulistas, na próxima quarta-feira, pode derrubar Luxa do cavalo. Os nomes cogitados são de pequena expressão, como Flávio Campos (Lajeadense), Lisca (Juventude) e Cristóvão Borges (Bahia). A versão não vem no avião, junto com a derrota obtida em Sete Lagoas, contra o Atlético-MG. Na verdade, esta pressão continua em Porto Alegre, à porta do presidente Fábio Koff, e pede passagem no mínimo escorregão da equipe - como no empate com o Santos, na Vila.

Os homens do futebol certamente não compactuam com esta ideia de demitir Vanderlei, para que na parada da Copa das Confederações se desenhe um novo perfil de Grêmio. Contudo, resta saber até quando esta pressão se prolongará. No caso de Roth, ela sobreviveu à primeira rodada, contra o São Paulo, e foi indo com o time de Tcheco e Cia. até a liderança, que acabou sendo perdida nas últimas rodadas. Agora, Luxemburgo pode repetir os passos de Roth, vencer o São Paulo, e dar sequência à sua estadia em Porto Alegre. Ou não.

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