segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mensagens no celular

Depois de estrear com vitória no Brasileirão (diante do Náutico), parecia que a relação entre Vanderlei Luxemburgo e alguns torcedores iria amenizar. Bastou um empate contra o Santos, na Vila Belmiro, para o diagnóstico voltar: o Grêmio não é para ele. Para quem há bem pouco tempo só perdia no litoral paulista, empatar não seria um mau resultado. Porém, considerando que o adversário veio desta vez sem seu melhor jogador e treinador - Neymar e Muricy Ramalho -, as críticas voltaram a toda. E o pior: as críticas vêm de dentro da 'trincheira'.

Não é uma análise minha, ou muito menos uma vaia vinda das arquibancadas e redes sociais. A reprovação ao trabalho parte das fileiras políticas, daqueles que ajudaram a construir a campanha política de Fábio Koff. É bem verdade que a última palavra sempre será do mandatário e, em segundo plano, do departamento de futebol. Neste caso, de Rui Costa e Marcos Chitolina. No entanto, é impossível excluir o posicionamento de um vice-presidente.

Até quando vai esta batalha, não se sabe. A ideia deste vice já foi exposta em reunião. Para ele, o treinador que não foi capaz de chegar a nenhuma final dos 6 certames que disputou, também não será capaz de levar o Tricolor à conquista do Brasileiro deste ano. "Nós queríamos o Felipão, mas a torcida pediu o Luxemburgo. Tenho até hoje guardadas as mensagens no meu celular das pessoas pedindo para que renovassem o contrato com o Vanderlei", disse ele. Um dia, quem sabe, as mensagens vêm à tona.

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