Quando se dizia que o Inter ainda não havia enfrentado nenhuma equipe de expressão neste ano, o técnico Dunga e os dirigentes do Inter saltavam da cadeira. O Grêmio (mesmo tendo atuado duas vezes com reservas) era citado como exemplo do adversário. O Gauchão encerrou, o título veio, e as portas do Brasileirão se abriram. Agora, com três rodadas, o diagnóstico é único: com este plantel, o Colorado não é capaz de brigar pelo título nacional. A derrota para o modestíssimo Bahia escancarou tudo isso.
Não quero crer que o Campeonato Gaúcho tenha enganado a direção. Na verdade, o Inter se fiou demais na parada para a Copa das Confederações. Com a antecipação da janela de transferências, jogadores de quilate devem chegar e, a partir de então, Dunga não terá apenas um time, mas um elenco capaz de chegar em dezembro com condições de levantar um novo troféu. Acontece que, até o calendário brasileiro brecar, duas rodadas restam. E, até lá, o Inter pode estar brigando em outras áreas da tabela de classificação.
Contra Portuguesa e Cruzeiro, por exemplo, Diego Forlán estará ausente - se apresenta à Seleção Uruguaia. E, mesmo que não seja uma sumidade técnica da equipe, o camisa 7 é o artilheiro da temporada vermelha. As opções a partir de agora serão Mike, Cassiano, Gilberto e Rafael Moura. Pouco, muito pouco! Quem diria que de campeão gaúcho, o Inter em junho apareceria como rebaixado no Campeonato Baiano.
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