No Fluminense, os torcedores usam o centroavante para lembrar a expressão dos filmes de terror do Krueger: "O Fred vai te pegar". Em Porto Alegre, a versão pode ser invertida, afinal de contas ninguém sabe quem vai pegar o menino Fred, meio-campista do Internacional. A última notícia dá conta de uma nova e maior proposta do Shakhtar Donetsk-UCR: € 10 milhões mais 1 milhão de bônus (caso ele se torne titular no futebol ucraniano). O problema é que o clube tem apenas 50% do passe do atleta, restando a outra metade nas mãos de Assis, irmão de Ronaldinho. E, enquanto o departamento de futebol colorado pede a permanência, o mesmo não ocorre com o empresário.
Para tanto, o presidente Giovanni Luigi já calcula a possibilidade de investir na compra da porcentagem restante, que possa segurar Fred por mais um tempo no Beira-Rio. Além disso, a direção também aumentará o salário do meia, que se deslumbrou com o que acenaram os ucranianos - R$ 550 mil mensais. Como jogador recém vindo da base, Fred não ultrapassa a casa dos R$ 100 mil atualmente.
Mas vale lembrar a maneira como Fred veio parar no Inter. No ano passado, o mandatário do Atlético-MG, Alexandre Kalil, criticou o clube gaúcho e o empresário, em entrevista ao blog do Perrone: “O contrato dele estava acabando. O Assis veio, ofereceu dinheiro para a família do Fred e levou o jogador. Ele opera para o Inter. Fala que é gremista, mas tira jogadores de outros times para colocar no Internacional. Ficou um tempo com o Fred e depois mandou para lá.” A direção colorada, à época, se defendeu dizendo que negociou com o atleta apenas quando este atuava pelo extinto Porto Alegre Futebol Clube. A verdade é que Fred não para, ninguém consegue pegá-lo. O Inter tentará.
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