terça-feira, 19 de novembro de 2013

De Belém a Goiânia

Foto: Divulgação Goiás

Neste domingo, curiosamente, completaram-se 11 anos da vitória colorada sobre o Paysandu, em que Fernando Baiano e Mahicon Librelato impediram que o clube frequentasse pela primeira vez a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo também, o Internacional sacramentou sua pior campanha na Era dos pontos corridos. Com uma derrota de 3 a 1 para o Goiás, em Goiânia, ficou a apenas 4 pontos do Z-4. Uma temporada abaixo daquele ano passado turbulento, onde o inexperiente Fernandão pediu demissão no vestiário do mesmo estádio Serra Dourada, depois de perder para o rebaixado Atlético-GO. Ah, se o vestiário do Serra Dourada falasse!

Pois nesta segunda-feira ele falou. Não há como desmentir que houve uma briga entre jogadores do Inter. Ninguém disse que foi a socos e pontapés. Ninguém disse que o ambiente foi totalmente destruído. O que me disse um funcionário, e eu logo repassei aos repórteres na Rádio GUAÍBA, foi que uma 'briga de bar', com forte discussão, muita gritaria e um solavanco na porta (que estragou a maçaneta) aconteceu após a péssima jornada em Goiânia. E tudo isso foi motivado pela expulsão de Rafael Moura - visto pelos companheiros como o causador da virada goiana para cima do Colorado. "Eu falei educadamente com ele (árbitro), mas ele quis me expulsar. Prejudicou o time e a minha família, já que eu precisava de uma sequência", declarou o centroavante na saída de campo.

Quem se desentendeu, ou quem defendeu quem, não importa. O que interessa é o que será feito de tudo isso a partir de agora. A reação imediata da direção foi, primeiramente, negar qualquer ato grave no Serra Dourada. "Houve discussão no vestiário, mas ninguém brigou a socos", relatou o vice-presidente Marcelo Medeiros. O próximo passo foi chamar a torcida para uma verdadeira decisão que se fará com o Coritiba no próximo domingo, em Caxias do Sul. Esta missão coube ao presidente Giovanni Luigi, que evitou falar em rebaixamento e comparar o momento àquele ano de 2002. Entretanto, basta pensar: desde o episódio de Belém, o Inter nunca bateu tão perto à porta da Série B. Goiânia vai aglutinar ou rachar o elenco nessa hora?

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