Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
Amigo, sejamos sinceros: o Grêmio ia empatar com os reservas do Flamengo neste domingo na Arena. O resultado deixaria o Tricolor na 4ª colocação, na preocupação com resultados de Copa do Brasil e Sul-Americana. Mas não, venceu! Venceu graças a um menino que saltou do banco de reservas chamado Maximiliano Rodríguez. Foi ele o autor dos gols que deram a vitória de 2 a 1 sobre o Rubro-Negro carioca. É justamente ele que tem sido o diferencial da equipe nesta reta final e decisiva do Brasileirão. Portanto, qual a dificuldade em deixá-lo titular?
O técnico Renato Portaluppi insiste que falta combatividade ao uruguaio. "A gente vem preparando ele, ganhou 3 quilos. Precisa se adaptar ao futebol brasileiro, ser mais competitivo. (...) Eu disse para ele que tem tudo para estourar ano que vem", declarou o treinador. Pois bem, o argumento de Renato é que Maxi não tem gás para aguentar os 90 minutos de partida com a mesma intensidade que trucidou o Flamengo. São situações diferentes, mas semelhantes às justificativas que fizeram Elano e Zé Roberto sentarem no banco de reservas durante um bom tempo. O comandante tricolor prefere ver pegada no meio-campo, para depois pensar em vencer. Ora tem razão, ora não tem.
É hora de maximizar o Grêmio, e não minimizar. Não há como entrar se defendendo dentro de casa. O time gremista precisa impor seu ritmo, fazer o adversário correr atrás da bola. Não é o Grêmio que tem de correr. Afinal, quem está brigando pelo topo da tabela? O esquema minimalista de três volantes, em um determinado tempo, surpreendeu os inimigos e deu certo. Agora ficou manjado. Se o esquema bom é o que ganha - como repetiu Renato -, é hora de lançar Maxi Rodríguez como titular. Qualquer outro ato (como o retorno de Eduardo Vargas) é minimizar o grande momento que viveu o garoto de Montevidéu e o Grêmio no último domingo.
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