segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Não dá para adiar mais

Foto: Rodrigo Villalba (Futura Press/Terra)

Renato Portaluppi teve que decidir de qual estrangeiro abriria mão. Optou pela saída do paraguaio Riveros para contar com o uruguaio, o argentino e o chileno. Teoricamente, fez certo. Do último (Eduardo Vargas) veio o gol de empate diante da Ponte Preta. Acontece que o resultado de 1 a 1 apenas adiou o que virá pela frente. Tivesse vencido o time misto adversário, o Grêmio estaria muito bem encaminhado para a Libertadores. Agora terá de fazer uma verdadeira decisão no próximo domingo contra o Goiás, na Arena. Decidir entre os gringos foi fichinha perto do que virá pela frente agora.

E quem compartilha desta minha opinião é o diretor executivo Rui Costa: "Nós queríamos a vitória, mas não conseguimos. A atual condição nos preocupa porque queríamos nos distanciar no G-4 e tornar o jogo contra o Goiás mais administrável. Agora temos de vencer e até esta decisão vamos reanimar o grupo." Rui certamente vê as dificuldades que o time gremista vem tendo na reta final da competição. Aquele gás todo apresentado em meio ao certame, que fez com que o Tricolor desse a arrancada necessária para chegar aonde chegou, acabou. Em uma crise existencial, Renato tenta reinventar sua equipe a cada rodada, alternando esquemas táticos - sem nunca abrir mão dos atacantes. Enquanto isso, o Goiás (apesar da goleada sofrida em Belo Horizonte para o Atlético-MG) vive uma situação diferente. Ou melhor, ascendente.

O técnico gremista terá de fazer novamente a escolha: Barcos, Vargas, Riveros ou Máxi Rodriguez? E, mais do que isso, decidir de uma vez por todas aonde chegará o Grêmio. Um tropeço diante do Goiás pode complicar a vaga direta para a Libertadores - e até mesmo a disputa da competição sul-americana no ano que vem. Por outro lado, uma vitória praticamente sacramenta a classificação. Esta decisão não tem como adiar. Não dá para deixar para depois, como ele fez quando um telefone celular tocou no meio da coletiva de imprensa em Campinas. É agora ou nunca!

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