Enquanto se discute em Porto Alegre qual estrangeiro Renato Portaluppi deve levar a Campinas - Maxi Rodríguez ou Eduardo Vargas? -, a Europa volta os olhos para o chileno. De ontem para hoje, surgiram duas especulações que estremecem qualquer tentativa de fazer com que Vargas permaneça no Grêmio. A primeira diz respeito ao português Benfica, que vem sofrendo assédio do Napoli pelo volante sérvio Matic. Assim, para que os portugueses abram a mão, o atacante poderia ser envolvido no negócio. A outra é um pouco mais séria e faz referência a uma das grandes potências emergentes do futebol europeu.
Está na Itália o diretor de esportes do CSKA Moscou, Anton Evmenov. O russo já teria agendado reuniões com o Napoli e também com o Palermo, para oficializar o interesse pelo atacante da seleção do Chile e pelo zagueiro argentino Ezequiel Muñoz. Se tais especulações se concretizarem, ficará difícil para o Tricolor gaúcho concorrer ao lado de quem tem mais dinheiro. Até mesmo o Santos, que corre por fora interessado em 50% dos direitos de Vargas, acaba ficando em segundo plano na discussão.
Mas, antes mesmo do diretor executivo Rui Costa correr atrás de investidores que banquem a permanência do chileno no Rio Grande do Sul, é preciso questionar Renato: vale o investimento? De nada adianta esvaziar os cofres se os quatro estrangeiros continuarem quebrando a cabeça do treinador - como fazem agora nesta véspera de partida contra a Ponte Preta. Neste fim de semana, todos os quatro viajam para Campinas, mas somente três poderão aparecer no gramado do Moisés Lucarelli. Um sobrará. Se o uruguaio Maxi Rodríguez for o escolhido da vez, é a prova de que russos, portugueses ou santistas ficam ainda mais predispostos a ganhar o leilão pelo chileno.
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