Foto: Diego Vara (Agência RBS)
Até acho que o Grêmio merecia outra sorte nesta noite que não o empate em 0 a 0 com o Atlético-PR. Teve até mesmo um gol de Ramiro anulado, por conta de uma marcação de falta de Barcos sobre o zagueiro adversário. Enfim, talvez o Tricolor não merecesse, mas acabou eliminado da Copa do Brasil 2013. Mais uma eliminação na vida do torcedor gremista que, no máximo dos máximos, chegará a uma vaga a Libertadores do ano que vem. "Eu estou aqui há 4 meses. O treinador anterior, que é meu amigo, disputou quantos campeonatos? O que ele ganhou? Quantos grupos montou?", disparou o técnico Renato Portaluppi, em clara referência a Vanderlei Luxemburgo. Uma curiosidade - na última Copa do Brasil, também com eliminação, Luxa disse praticamente a mesma coisa. Aliás, tinha exatamente os mesmos 4 meses quando da eliminação para o Palmeiras, em 2012, em Barueri.
Acontece que, independente do comandante, o torcedor gremista não aguenta mais o maldito jejum. Desde o último troféu erguido pelo Grêmio (Taça Piratini de 2011, após pênaltis sobre o Caxias), já são 11 eliminações frustrantes: 3 Taças Farroupilha (2011, 2012 e 2013); 2 Taças Piratini (2012 e 2013) e 1 final de Gauchão (2011); 2 Libertadores (2011 e 2013), 2 Copas do Brasil (2012 e 2013) e 1 Copa Sul-Americana (2012). E isso sem citar os Campeonatos Brasileiros de pontos corridos. Mas convenhamos, não vindo sequer uma classificação no G-4 nesta temporada, poderia se considerar um novo golpe no ego tricolor.
"Eu já entendia que um brasileiro ganharia a Copa Sul-Americana. Agora o São Paulo está bem. Por isso, passo a torcer pelo Atlético-PR na Copa do Brasil, para abrir mais uma vaga na Libertadores. Hoje estamos em 3º", comentou o presidente Fábio Koff. Ele tem razão. Se dormir no ponto, o G-4 pode virar G-3 e, o que nesta noite parece dolorido, ficará ainda pior.
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