quinta-feira, 30 de abril de 2009
Alguém me segure!
terça-feira, 28 de abril de 2009
No topo da América
domingo, 26 de abril de 2009
Premonição vermelha
sábado, 25 de abril de 2009
Premonição azul
Olha, fiz algumas apostas... andei olhando a tabela do torneio continental e vou arriscar dizer até onde irá o Grêmio. Pois bem, considerando que o tricolor terminará a primeira fase com a melhor campanha do certame, escolho pelas seguintes opções: nas oitavas-de-final, o Imortal cruzará pelo mesmo adversário de 2007 - Defensor, do Uruguai. Desta vez, a passagem será mais tranquila, com um empate em bandas portenhas e vitória no Olímpico. Pelas quartas-de-final, cruzarão com os venezuelanos do Caracas. Na altitude, derrota por poucos gols. Em Porto Alegre, vitória gremista por dois gols. Na semi-final, os gaúchos baterão de frente com os tricolores paulistas. Em São Paulo, derrota magra por 1 a 0 ou 2 a 1. Na capital sulista, vitória azul no tempo normal e/ou nos pênaltis.
Enfim, na decisão, o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense terá a chance de se redimir do passado. O Boca Juniors cairá diante do caminho tricolor mais uma vez. No entanto, não arriscarei o palpite sobre o vencedor desta partida. Já basta o meu pitaco até aqui. Contudo, se você é um ávido por azarões, esqueça tudo o que eu escrevi até agora. Aposto no Colo-Colo para o campeão deste ano. Duvidas de mim? Bom, me cobra lá no fim da Libertadores, então...
Fora do tapete verde
Já está decidido: o próximo adversário do colorado será o Náutico. Os pernambucanos passaram pelo Criciúma, no péssimo campo do estádio dos Aflitos. Agora o Inter terá uma equipe um pouco mais qualificada (se comparada a Caxias e Guarani) e, enfim, poderá calar as críticas que se fizeram mesmo com as sequencias de goleadas.
No entanto, do outro lado do campo, encontra-se Carlinhos Bala. Sim, o baixinho pode meter medo. Vale lembrar que ele integrou a equipe do Sport Recife no ano passado, quando os colorados cairam por 3 a 1 na Ilha do Retiro, e deram adeus a esta mesma competição. Daquela feita, Bala não marcou gols, mas ajudou a infortunar a defesa gaúcha. Além do mais, uma das desculpas utilizadas pelo Colorado após a derrota, que o eliminou da Copa do Brasil anterior, foi a irregularidade do gramado. Pois, se na Bombonilha houve dificuldades, o que me dirás sobre os Aflitos? São horríveis, ambos. Que o diga o Grêmio, após comer o pão que o diabo amassou na Série B, por lá.
Enfim, o Inter também não é virgem no que diz respeito a campos ruins. Afinal, Rondonópolis e Campinas também não ofereceram ótimas condições de jogo. E até mesmo no Gauchão, os colorados tiveram de cruzar pelas gramas do Rio Grande, pisando em anônis e capins sem desmerecer. Agora, resta para Guiñazu e Cia. ignorar as quicadas a mais de bola e os morrinhos artilheiros. E, diga-se a verdade: quem está acostumado a jogar no tapete verde do Beira-Rio, realmente deve estranhar o areal dos estádios Brasil afora.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Bailando no Beira-Rio
Quando abriu-se o placar, a torcida já pedia por mais uma goleada. Alecsandro escorou de cabeça para as redes e os abraços começaram a ficar mais apertados no Beira-Rio. E foi só Taison fazer o terceiro para que as gargalhadas estourassem. Todos logo lembraram do Caxias. E ainda viriam outros dois - outro de Alecsandro e um de Bolívar (sim, até ele fez!). Enfim, 5 a 0 no Guarani de Campinas.
Agora, diga-se a verdade: o Guarani é quase um Aurora. Sim, pois um rebaixado do Paulistão não serve nem para espalitar os dentes. Presa fácil, muito fácil. No entanto, nada tira os méritos do "Rolo", que se aproveita justamente da fragilidade do inimigo para massacrá-lo e tirá-lo para dançar. Resta saber se alguém no Brasil será capaz de emparelhar na dança do Internacional.
terça-feira, 21 de abril de 2009
De Coxa inchada
O Coritiba perdeu, no domingo, para o Iraty, por 1 a 0. Calma, eu não estou louco, não! Já chego lá. Pois bem, com esta derrota, o Coxa deu praticamente adeus ao Campeonato Paranaense. Por isso, ao fim da partida, a torcida foi à loucura. Os alviverdes queriam a cabeça do técnico Ivo Wortmann. E ela rolou.
Esta história não te lembra algo? Não parece o que aconteceu com Celso Roth no Grêmio? Não só parece, como a própria diretoria do clube curitibano teve um lampejo: o nome do ex-treinador gremista surge como primeiro na lista de substitutos. Sim, exatamente, o velho Juarez. No entanto, se você, torcedor tricolor, está dando risadas com esta notícia, recolha os dentes na boca. Se contratado, Roth montará um time competitivo (claro, esta é sua especialidade). Não descarto a possibilidade de auto-implosão em pleno Brasileirão, mas que o Coxa vai melhorar, ah vai! Não quero dizer com isso que agora o "patinho feio" virou cisne. Não! Se pegares o retrospecto de Celso, verás que ele monta boas equipes. Depois as desmonta, é verdade. No entanto, não é a isso que quero me ater.
Trago à tona tal fato porque lembrei de Vágner Mancini. Lembra do modo como ele foi embora do Grêmio no ano passado? Com raiva da diretoria gremista. Você sabe como Roth saiu do Olímpico? Exatamente igual, praguejando os cartolas da Azenha. E agora, lembra de quando Mancini, então treinador do Vitória da Bahia, cruzou pela frente do Grêmio? Saiu 4 a 2 para os rubro-negros baianos. Então, pense comigo: o que vai acontecer quando Grêmio e Coritiba se cruzarem pelo certame nacional? Ai, ai, Juarez, tu não desembarcarás em Porto Alegre desse jeito.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Taison e mais dez
Zagueiro: Mesmo que seu time tenha tomado oito gols na decisão, Santín (Caxias) completa a dupla de zaga deste Gauchão. O uruguaio deu a força e a experiência que faltava à equipe grená.
Volante: William Magrão (Grêmio) bem que poderia estar aqui. Mas sua saída precoce do certame - por lesão - deu a oportunidade para outro garoto mostrar trabalho. Sandro (Inter) herdou a função de Edinho e não tremeu.
Volante: O "Fenômeno" está no RS. Não, não é Ronaldo, é Guiñazu (Inter). Ele é realmente fenomenal, inexplicavelmente incansável. O capitão colorado, que ergueu as Taças Fernando Carvalho e Fábio Koff, é o meu segundo volante.
Meio-campo: Mesmo que não tenha a titularidade no seu clube, Andrezinho (Inter) pode colocar em seu currículo as grandes atuações deste Gauchão. No período em que D'Alessandro (Inter) esteve lesionado, o meio-campista tomou conta da posição e marcou alguns gols.
Meio-campo: Uma das boas surpresas do campeonato levou a Ulbra à semi-final. Não fosse o Inter no caminho, Léo Dias (Ulbra) poderia ter dado mais trabalho ainda aos adversários. Foi tão bem que após a desclassificação do seu time foi contratado pelo Juventude para disputar a Série B.
Técnico: Não há Campeonato Gaúcho sem revelações na casamata. Tite (Inter) já bebeu desta água em 2000. Este ano, Argel (Caxias) e Tonho Gil (Ypiranga) deram bons resultados a seus clubes. Entretanto, Gilmar Iser (Juventude) foi o responsável pela nova cara da sua equipe, que sequer havia se classificado na primeira fase.
domingo, 19 de abril de 2009
O Rolo Compressor voltou!
sábado, 18 de abril de 2009
Um conhecido no ninho
O zagueiro Argélico Fucks surgiu em 1992, no Internacional, participando do grupo que veio a ser campeão da Copa do Brasil. Depois disso, cruzou por Tokyo Verdy, do Japão, Santos, Porto, de Portugal, Palmeiras, Benfica, de Portugal, Racing Santander, da Espanha, Cruzeiro, Ulbra e Zhejiang Lücheng, clube chinês. Após pendurar as chuteiras, em 2007, iniciou a carreira de treinador, quando levou o Mogi Mirim à Série A do Paulistão. Em 2008 se destacou na terceira divisão do campeonato nacional comandando o Guaratinguetá. Nesse ano, chegou ao SER Caxias no início de fevereiro, substituindo René Weber (demitido após péssima campanha na Taça Fernando Carvalho). Agora, criador e criatura são a sensação do certame - principalmente depois de golear o Grêmio Porto-Alegrense e desclassificar o Juventude, em pleno Alfredo Jaconi.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Titubeando entre o ontem e o hoje
Em 1978, aos 17 anos, Adenor Leonardo Bacchi nascia para o futebol sob o pseudônimo que carrega até os dias atuais. Como meio-campista, atuou pelo Esportivo, de Bento Gonçalves, e pela Portuguesa, de São Paulo. Entretanto, alcançou seu auge no Guarani de Campinas, em 1986, quando chegou ao vice-campeonato brasileiro e encerrou a carreira precocemente, aos 27 anos. Vale lembrar que foi também pelas cores do Caxias que Tite venceu seu primeiro Gauchão como técnico. O ano era 2000 e o adversário era o Grêmio, de Ronaldinho Gaúcho. Não houve empecilhos. No ano seguinte já estava debaixo da casamata gremista, levantando o caneco da Copa do Brasil pelo clube porto-alegrense. Grande ascenção para um simples "professor" de interior. Tudo graças à sua competência e ao SER Caxias - a quem, declaradamente, deve muito.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Maldição do primeiro lugar
Contra-ataque mortal
terça-feira, 14 de abril de 2009
Coincidências de Autuori
abandonou a casamata após receber uma grande oferta do Vissel Kobe, do Japão. Desta forma, neste quesito, as duas histórias se diferenciam - já que no caso do antecessor gremista, Celso Roth, a recisão veio após a terceira derrota consecutiva em clássico Gre-Nal. Do lado paulista, Leão saiu privilegiado pela diretoria por levantar o caneco do campeonato estadual. Aqui, no sul, Roth foi praticamente excomungado do Olímpico justamente por ser desclassificado do certame regional. Já, se tratando de Libertadores, Autuori assumiu o São Paulo em 2005 da mesma forma que pega o Grêmio atualmente: em 1º lugar no grupo. E, a maior coincidência de todas cabe ao adversário de ambas equipes, que precedeu a vinda de Autuori. Se agora os gaúchos terão de enfrentar o Universidad de Chile; quatro anos atrás, os paulistas foram a Santiago e empataram em 1 a 1 com este mesmo Universidad. E, pasme, o São Paulo foi escalado por um técnico interino, já que Autuori ainda não havia assumido. Era a penúltima rodada da primeira fase.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O último campeão invicto
Brasil vencidas pelo Grêmio (1989, 1994 e 1997). Foram, ao longo destas competições, 30 jogos e 19 vitórias sem uma única derrota. Desta maneira, ambas torcidas travam uma discussão sem fim para descobrir quem é melhor. Porém, pelo torneio estadual - que teoricamente pareceria mais fácil que certames nacionais - a invencibilidade da dupla Gre-Nal não se repete há muitos anos.
domingo, 12 de abril de 2009
Chocolate de Páscoa
e animam a torcida. Ainda mais em um domingo de Páscoa, quando o Beira-Rio cheirava a chocolate, não poderíamos ter outro resultado. Mais uma goleada, com grande atuação coletiva. Nilmar (de cabeça), Alecsandro (de calcanhar), D'Ale (de pênalti) e Rosinei (em jogada própria), anotaram os tentos.
sábado, 11 de abril de 2009
Alah, meu bom Alah!
A diretoria também sabe disso. Sabe que este grupo 7 é mais fácil que Gauchão sem arquirrival. Porém, conhece o fato de que a partir das oitavas-de-final o caldo engrossa. A partir dali, Boca Juniors, Nacional, São Paulo e Libertad começam a aparecer no caminho. E aí, meu amigo, não há Jonas que se torne esperança de gols. Por isso o desespero por reforços. Por isso se fala tanto na contratação de técnico renomado e experiente. Acontece que, para tanto, os gremistas deverão ler muito "Ali Babá e os Quarenta Ladrões". Saber de cor o que aconteceu nas "Mil e uma noites". Por que de lá, das bandas orientais, virão os novos nomes, os reforços, os alentos. O primeiro, e mais importante deles, se chama Paulo Autuori. O técnico bicampeão da Libertadores e campeão mundial pelo São Paulo quer vir para Porto Alegre. Cansou do Catar, das dunas, do Alladin. No entanto, para que abandone de vez as arábias, tem mais um campeonato pela frente (seu time, o Al-Rayyan, disputa o título com o Al-Gharafa, de Fernandão).
Outro nome que há tempos eriça o lado azul atende pelo nome de Renato. Não, não é o Portaluppi, é o meia, ex-Flamengo. O atleta, que atualmente defende as cores do Al-Shabab, dos Emirados Árabes, encheu o saco do Alcorão. Não vê a hora de pisar em solo verde, em pátria mãe. Quer voltar ao Brasil. No entanto, sua situação é parecida com a de Autuori, dependendo apenas da boa vontade do xeique que manda no clube. O diretor executivo tricolor, Mauro Galvão, já cogitou sua ida ao Oriente, a fim de ajudar na repatriação do atleta. Entretanto, recomendo à massa azul que esqueça, nem que seja por enquanto, da Alma Castelhana. Faz de conta que somos vizinhos dos árabes, e não dos portenhos. Vamos ajoelhar nas Mesquitas e orar por Alah. Tudo é valido, desde que a segunda fase da Libertadores seja menos assustadora do que nos parece agora.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Rachaduras no navio
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A mística da 16
Inter dos anos 90 em Campinas
terça-feira, 7 de abril de 2009
Passaporte carimbado
Libertadores. E, temos de convir, é o que se exigirá daqui por diante. Boyacá e Universidad que nos perdoem.
mais que isso! Jogadas na cara do goleiro adversário, bolas raspando a trave inimiga e muitos, muitos tiros de meta. Dessa vez, pelo menos, Rafael Marques, Réver e Maxi Lopez (sim, pasme, o Xuxa fez o seu) tornaram a noite um pouco mais suave para o "Imortal". Aliás, eu gostaria de ver Réver e Rafa Marques como dupla de ataque. Eles têm se saído melhores do que os próprios atacantes!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Cansados da "rothina"
domingo, 5 de abril de 2009
Porteiras abertas pro título
Do que os gremistas não podem reclamar hoje é de seu técnico. Celso Roth armou uma arapuca, pronta para caçar o Saci. Escalou um 4-4-2 e por pouco não saiu vitorioso. Agora, se a reclamação azul for sobre sua própria incapacidade ofensiva, aí está acertado. Já os vermelhos podem gabar-se por possuir um plantel exuberante, uma vantagem de sete clássicos sem perder e de ter Índio: o "homem Gre-Nal". A verdade é que este foi o mais equilibrado de todos os jogos entre os rivais. O Grêmio soube ocupar o meio-campo e não deixava o Inter tocar a bola. O jogo era muito igual, prova disso foi o escore que encerrou o primeiro tempo: 1 a 1 (ambos gols de pênalti). Mas, quando parecia que a decisão viria das penalidades, D'Alessandro levantou da casamata. Dele veio o passe para o gol do zagueiro-artilheiro colorado. Era o Internacional comemorando seu centenário, com uma vitória no centésimo clássico do estádio Beira-Rio.
A verdade que resta absoluta é: Gre-Nal e 2 a 1 pro Inter já virou sinônimo. É a terceira vez consecutiva que o resultado se repete. Ótimo para os vermelhos, ruim para os azuis. Agora os rubros se preparam para derrubar o Guarani, em Campinas, na quarta-feira. Já os tricolores, aguardam pelo Aurora, na terça, e por tempos melhores.
sábado, 4 de abril de 2009
Gre-Nal dos imortais farroupilhas
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Cavalo de Tróia no Beira-Rio
Não, não vou falar do Gre-Nal deste domingo. Diretamente não, pelo menos. Quero lembrar de outra ocasião onde os rivais gaúchos se enfrentaram quando um deles aniversariava. Sim, já que o próximo duelo ocorrerá no dia 5 de abril - um dia após os 100 anos do Internacional -, irei relembrar uma ocasião parecida. Era o primeiro clássico em campeonato internacional - Copa Sul-Americana de 2004, mais especificamente. O dia era 15 de setembro, ou seja, aniversário do Grêmio (101 anos). Todos estes fatores ajudaram a criar um clima especial para aquela noite. O tricolor disposto a manter sua honra como aniversariante, o colorado querendo estragar a festa. O Beira-Rio era o palco.
O "Imortal" viva o início de seu calvário. Com 9 jogos sem vitória, Cuca era o técnico da vez. O Inter também não vivia momentos de glória, e apostava suas fichas no certame continental. Do lado azul, formaram a equipe: Márcio; Fábio Bilica, Claudiomiro e Baloy; Fábio Pinto, Cocito, Leanderson, Felipe Melo e Cristiano; Cláudio Pitbull e Christian. Para os rubros, Muricy Ramalho escalou Clemer; Álvaro, Vinícius e Edinho; Gavilán, Élder Granja, Marabá, Danilo e Felipe; Rafael Sóbis e Fernandão. Ambos no 3-5-2. Um jogo igual até os 32 minutos da primeira etapa, quando o Inter abriu o placar com Fernandão. A partir de então, os azuis se fecharam na defesa e tentavam manter o escore mínimo. Não houve jeito. Já no fim da partida, o ala-esquerdo Chiquinho, que recém havia entrado, decretou o fim do aniversário tricolor. 2 a 0. Naquela oportunidade, Rafael Sóbis despontava entre os jogadores e saiu consagrado de campo com uma bela atuação. Pelo Grêmio, o destaque coube ao goleiro Márcio, que salvou várias chances de gol. Belíssimo jogo!
Pois desta vez o enfrentamento se repetirá. Claro, é válido pelas quartas-de-final do Gauchão, mas isso não empobrece o duelo. Como fez o Inter em 2004, o Grêmio quer estragar o aniversário do rival. Cabe a Roth fantasiar seu time de cavalo de madeira, para repetir o "presente de grego" dado aos troianos na famosa Guerra de Tróia. Depois é só desejar: "Feliz aniversário, Internacional"!
* Amanhã publico sobre o Grêmio.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O luxo e o lixo
Sem dúvidas, o povo gaúcho pôde ir aos extremos em questão de horas. Enquanto os gremistas sentiram-se desmoralizados, uns verdadeiros lixos, frente ao clube caxiense; os colorados deram-se ao luxo de golear mesmo utilizando suplentes. Com estes resultados, o Grêmio terminou a primeira fase do certame em 4º lugar, e o Inter em 1º. Assim, se cruzarão pelas quartas-de-final da Taça Fábio Koff. Portanto, teremos um domingo de Gre-Nal. E sabe como é, em clássico, nem sempre a boa fase é preponderante. E o luxo pode virar lixo em questão de minutos. Grande confronto!
Do rebaixamento para a Seleção
Certamente, pela extensão do Rio Grande do Sul, uma legião de gremistas levantou da poltrona na hora do gol do citado jogador. Mas não de felicidade. Acontece que Felipe Melo, carioca de nascença, desembarcou em Porto Alegre há cinco anos atrás. O jogador, contratado como craque, "defendeu" o Grêmio naquele fatídico e vergonhoso ano de 2004. Chegado em maio, Melo não conseguiu impedir que o tricolor gaúcho despencasse para a Série B do Campeonato Brasileiro. Sob o comando do técnico Cuca - então treinador gremista -, chegou, inclusive, a atuar pela ala-direita. Mas não convenceu. Saiu fugido do Olímpico a juras de ódio e foi parar no Mallorca, da Espanha.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Convoca o Paraíba!
Era um sufoco danado! Naquela que talvez tenha sido a mais sofrida classificação para uma Copa do Mundo nos últimos tempos, a Seleção Brasileira veio a Porto Alegre jogar contra o Paraguai em 15 de agosto de 2001. Grande acerto! Precisávamos vencer e Felipão sabia que o povo gaúcho não o deixaria na mão. Convocou uma série de jogadores contestadíssimos - como de costume - e venceu os paraguaios por 2 a 0 no estádio Olímpico. O ápice da vitória ocorreu quando Marcelinho Paraíba, recém saído do Grêmio, decretou o início da vitória canarinho. Ao ver que seu ídolo marcara um gol, a casa gremista vociferou de orgulho: Ah! Eu sou gaúcho!
Pois hoje, oito anos depois, Dunga vem com a mesma missão à capital riograndense. Desta feita, o Peru se atravessa no caminho brasileiro, em uma partida marcada para o estádio Beira-Rio. Somente no treino de ontem a torcida compareceu em peso e demonstrou que apoio não faltará. No entanto, o que me intriga no jogo de logo mais é que não temos um ídolo dos gaúchos para iniciar o duelo contra os peruanos. Dos 11 que provavelmente iniciarão o jogo, apenas o zagueiro Lúcio teve passagem pelos campos vermelhos. É bem verdade, teremos no banco de reservas Anderson, Ronaldinho Gaúcho e Kléber como representantes do ego sulista. Porém, aquele que mais representa esperança aos gaúchos, principalmente para os colorados, é Alexandre Pato. Será ele o novo Marcelinho Paraíba? São jogadores diferentes, em ocasiões desiguais. Em 2001, o "Paraúcho" ostentava 26 primaveras. Já, o atacante patobranquense tem apenas 19 aninhos. E, convenhamos, nestas horas, a experiência faz a diferença.
Na dúvida, pediria para o técnico Dunga convocar Marcelinho Paraíba às pressas. Mas não é o caso. Aquele nordestino de cabeça amarela que defendeu o manto tricolor, já não é o mesmo que hoje atua pelo Coritiba. Nossas expectativas estão voltadas para outro artilheiro - de preferência que seja de alma gaúcha. Acima de tudo, esperamos que nossos representantes não tremam. Até porque, como já salientei, os gaúchos não deixarão Dunga na mão. Que o diga Luiz Felipe Scolari!