Digamos que Paulo Autuori seja mesmo o novo tecnico do Grêmio. Será a segunda vez que o treinador assume uma equipe em meio a Copa Libertadores. Na outra feita, o clube a contratá-lo foi o São Paulo, em 2005. E, para quem não lembra, o tricolor paulista sairia campeão continental (contra o Atlético Paranaense) e, depois, mundial (frente ao Liverpool). Será o prenúncio de sucesso no Grêmio? Vejamos.
Até meados de abril de 2005, o comandante são-paulino era Émerson Leão. Porém, o ex-goleiro
abandonou a casamata após receber uma grande oferta do Vissel Kobe, do Japão. Desta forma, neste quesito, as duas histórias se diferenciam - já que no caso do antecessor gremista, Celso Roth, a recisão veio após a terceira derrota consecutiva em clássico Gre-Nal. Do lado paulista, Leão saiu privilegiado pela diretoria por levantar o caneco do campeonato estadual. Aqui, no sul, Roth foi praticamente excomungado do Olímpico justamente por ser desclassificado do certame regional. Já, se tratando de Libertadores, Autuori assumiu o São Paulo em 2005 da mesma forma que pega o Grêmio atualmente: em 1º lugar no grupo. E, a maior coincidência de todas cabe ao adversário de ambas equipes, que precedeu a vinda de Autuori. Se agora os gaúchos terão de enfrentar o Universidad de Chile; quatro anos atrás, os paulistas foram a Santiago e empataram em 1 a 1 com este mesmo Universidad. E, pasme, o São Paulo foi escalado por um técnico interino, já que Autuori ainda não havia assumido. Era a penúltima rodada da primeira fase.
abandonou a casamata após receber uma grande oferta do Vissel Kobe, do Japão. Desta forma, neste quesito, as duas histórias se diferenciam - já que no caso do antecessor gremista, Celso Roth, a recisão veio após a terceira derrota consecutiva em clássico Gre-Nal. Do lado paulista, Leão saiu privilegiado pela diretoria por levantar o caneco do campeonato estadual. Aqui, no sul, Roth foi praticamente excomungado do Olímpico justamente por ser desclassificado do certame regional. Já, se tratando de Libertadores, Autuori assumiu o São Paulo em 2005 da mesma forma que pega o Grêmio atualmente: em 1º lugar no grupo. E, a maior coincidência de todas cabe ao adversário de ambas equipes, que precedeu a vinda de Autuori. Se agora os gaúchos terão de enfrentar o Universidad de Chile; quatro anos atrás, os paulistas foram a Santiago e empataram em 1 a 1 com este mesmo Universidad. E, pasme, o São Paulo foi escalado por um técnico interino, já que Autuori ainda não havia assumido. Era a penúltima rodada da primeira fase.
Entretanto, se a confiança já infla os pulmões do torcedor, nem tudo é festa. Vale relembrar que o São Paulo FC estava encaixadinho e com o caneco do Paulistão no armário antes mesmo de Autuori pisar no Morumbi. Além do mais, a diferença abismal entre o tricolor paulista de 2005 e o tricolor gaúcho deste ano passa longe das quatro linhas. Na verdade, o que dirá se Autuori repetirá as conquistas, será a competência da diretoria gremista (e não apenas as possíveis coincidências históricas). Deve se rememorar que, há quatro anos, os paulistas não demoraram tanto tempo para trazer o treinador. Contudo, se você não acredita em coincidências e, inclusive, é até adepto da idéia de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, comece a temer pelo pior. Afinal de contas, o xeique disse que só liberará Paulo Autuori em maio. Até lá, talvez, só restará o Brasileirão como consolo.
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