Essa foi a visão do torcedor antigo. Aquele que precede o título Mundial. O Inter não merecia a vitória. Um empate representaria o que houve. E antes que alguém me bata, eu digo: pelo menos, os 2 a 1 vieram. Agora, para um modesto Guarani de Campinas, foi pouco, muito pouco.
Não fosse Taison, a noite seria digna da década de 90. Daquelas que o Colorado tinha tudo para ganhar, mas pecava no final. Pois foi isso que assisti. Um gol no finalzinho bota um pouco de intranquilidade na massa vermelha. A defesa - salve Índio - entra no purgatório. Lauro mostra toda a insegurança que o colocou na reserva do Cruzeiro. Álvaro foge daquele jogador que se destacou na Sul-Americana, chegando a falhar no gol adversário. Bolívar dispensa comentários, chega a ser ridículo. E Kléber, esse segue como titular apenas pelo nome, pois Cordeiro pede passagem. Entretanto, de todas as presenças, a que menos se explica é a existência inicial de Glaydson. Ora bolas, e por que o Guiñazú saiu no segundo tempo? A única desculpa possível seria o cansaço do gringo. No entanto, se o capitão cansou, é um fato raro. É a primeira vez que vejo isso.
Tite não foi bem hoje. Escalou mal, mexeu mal. Lembrou-me dos tempos áureos do Roth no Inter. Aliás, O próprio Inter não foi bem. Há quem ressalte o areial do Brinco de Ouro. Mas, ah, pelo amor de deus... Já havia encaçapado o Guarani, quando entregou um gol. Agora terá a volta no Beira-Rio. Espero que essa pequena frustração, por não classificar de primeira, não prejudique a próxima atuação. E, sabe, por um lado, é bom. A goleada iria fazer com que os rubros subissem nas tamancas. Espetáculo, deixa pros cariocas. É melhor comer pelas beiradas. E, agora, a vantagem é do lado de cá.
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