D’Alessandro é um puma enjaulado. Chega a dar pena olhar o argentino correr em volta do gramado, enquanto os companheiros se preparam para a batalha contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. Na programação da Rádio GRENAL (AM 780 / 101.9 FM), tive a oportunidade de conversar com Élio Carravetta, coordenador da preparação física colorada, sobre o possível retorno do camisa 10. Ele me assegurou que Dátolo e Dagoberto têm uma situação mais tranquila, mas quanto a D’Ale é muito difícil de tê-lo para o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, já nesta quinta-feira.
Sei não mas, fosse eu Dorival Júnior, levaria o ‘Cabezón’ para o Engenhão nem que fosse com o pé engessado. A presença do castelhano, ao menos no banco de reservas, serviria como motivação ao restante do grupo. Afinal de contas, ele é uma das lideranças do elenco. E, ainda por cima, imagine você, sendo um jogador do Flu. Com todo o respeito, mas ao olhar para o reservado adversário e ver D’Ale espumando para entrar, não se sentiria ameaçado? É muito melhor do que vislumbrar o jovem João Paulo por ali.
E tem mais! Alguém disse (não lembro quem) quando do erro da penalidade contra este mesmo Fluminense, ainda aqui em Porto Alegre, que - literalmente – dez anos separaram a cobrança de Célio Silva, da Copa do Brasil de 1992, do pênalti batido por Dátolo e defendido por Cavalieri. Concordo plenamente, o Inter não tem cobrador! Digamos que um novo 0 a 0 ocorra no Rio de Janeiro. Teríamos uma disputa de penalidades para decidir o brasileiro que passará às quartas de final. Não é melhor ter D’Alessandro ao seu lado? Eu pensaria duas vezes na hora de barrar o gringo, Dorival.
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