Quem acompanha o Internacional nos últimos anos, tem visto que o clube se transformou num grande exportador de jogadores para a Europa: pelo menos um atleta é vendido por temporada. Este foi o sistema implementado por Fernando Carvalho em 2003, e que desde então tem sido seguido à risca pelos presidentes que o sucederam – no caso, Vitório Piffero e Giovanni Luigi. Mas e se neste ano a direção quisesse ir contra a maré e, ao invés de vender, comprasse um craque ‘europeu’?
O novo vice de futebol Luciano Davi não esconde de ninguém que tem como sonho as repatriações de Lúcio, Nilmar, entre outros. Nesta terça-feira, o diretor técnico Fernandão ainda lançou dois nomes na pauta: Alexandre Pato e Luiz Adriano. O primeiro, segundo o ex-camisa 9, foi alvo de ligações até mesmo do presidente colorado, mas o Milan barrou qualquer liberação para que pudesse se recuperar das inúmeras lesões em Porto Alegre. Já o segundo ainda é alvo de estudos, porém o clube teme negociar com os ucranianos, que sempre são faca na bota nestas horas.
Fernandão é franco com qualquer um que lhe pergunta: o Inter não pode disputar com o mercado europeu. Na visão do dirigente, apesar do bom momento econômico do Brasil, não há como pagar salários astronômicos que estes e outros jogadores (como o zagueiro Felipe Santana, do Borussia Dortmund) exigem. Para vir um deste naipe, somente com a venda de outro - Leandro Damião, Oscar e Rodrigo Moledo, por exemplo. Portanto, um recado ao torcedor vermelho: não sonhe com um time de galácticos no Beira-Rio. O Inter ainda é um clube ‘tipo exportação’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário