Neste domingo pude ver na prática o que significa a expressão “gol chorado”. Não foi uma bola chutada na trave, antes de escorrer para o fundo das redes. Tampouco foi um bate-rebate na área até que a bola morresse no fundo da meta caxiense. Aliás, foi um belo gol. Um contra-ataque fulminante, lançado por Jajá, Oscar driblou o marcador e estufou a rede de Paulo Sérgio. Não foi o gol do título gaúcho, mas o meia do Internacional caiu nas lágrimas no exato momento em que notou a importância daquele feito.
O camisa 16 não teve uma atuação de luxo, como em outras jornadas. Mesmo assim, na transmissão da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) vi-me obrigado a votar em Oscar como o ‘dono da bola’. Por todo o simbolismo, pelas lágrimas e por todo o tempo que Oscar ficou sem o Inter – e o Inter sem Oscar. O gol no estádio Centenário, empatando o confronto com o Caxias em 1 a 1, além de colocar o time de Dorival Júnior numa situação confortável, podendo até mesmo empatar em 0 a 0 o segundo jogo da decisão, dá ânimo aos colorados que na próxima quinta-feira têm uma missão dificílima no Rio de Janeiro, diante do Fluminense. Resta saber se Oscar estará em campo no Engenhão.
Nesta terça, será julgado o mérito do ‘habeas corpus’ do meio-campista. O presidente Giovanni Luigi está confiante, mas e se a decisão judicial for favorável ao São Paulo? Teremos mais uma vez Oscar indo às lágrimas e, desta vez, não será pelo gol marcado.
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