sexta-feira, 18 de maio de 2012

O falcão e a raposa

Bem que poderia ser uma fábula de Esopo, tais como as famosas “A tartaruga e a lebre”, “A cigarra e a formiga”. Mas, se pudéssemos colocar um título nesta quinta-feira que passou seria “O falcão e a raposa”. Sim, pois o Grêmio chegou a Salvador para encarar um badalado Bahia, comandado por Paulo Roberto Falcão. Entoado em cânticos pelo seu torcedor, o Tricolor baiano era tido como o novo invicto do futebol brasileiro e, ainda por cima, saiu na frente do placar. Entretanto, do outro lado do campo, a favor dos gaúchos, estava uma velha raposa do futebol, como certa vez classificou o presidente Paulo Odone: Vanderlei Luxemburgo.

Com a experiência de quem já venceu cinco Brasileirões e uma Copa do Brasil, Luxa vem armando seu Grêmio “bem feinho”, porém para lá de pragmático e objetivo. Com gols de Fernando e Naldo conseguiu reverter o marcador para 2 a 1 e, convenhamos, carimbou a passagem às semifinais. Que venha o Palmeiras, de Luiz Felipe Scolari. Mesmo que tenha o jogo de volta contra o Bahia, é mero cumprimento de tabela.

Agora, falar em raposa perto dos colorado não é muito legal. Não foram todos os que simpatizaram com a saída de Paulo César Tinga do Beira-Rio. O homem dos dreadlocks vai vestir a camisa do Cruzeiro a partir desta temporada e a despedida do Inter foi exatamente nesta quinta. Pode ser o encerramento de uma Era, como também pode ser a abertura de portas para que novos Tingas, novas raposas ou novos Falcões apareçam das categorias de base vermelha.

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