Entrentanto, há uma saída. Que se coloque o quarteto ofensivo - Jonas, Alex Mineiro, Herrera e Máxi Lopez - em um "Curso intensivo para goleadores em crise". Na escassez de avalanches que vive o torcedor azul, qualquer professor basta (desde que saiba empurrar para as redes). Pode até nem ser bacharelado nisto. E, para isso, não precisam ir muito longe. Makelele, o volante/ala matador, pode ser o palestrante. Nesta fasezinha que andam os finalizadores do Grêmio, até o "morrinho artilheiro" nos serve!
terça-feira, 31 de março de 2009
Professor Makelele
Entrentanto, há uma saída. Que se coloque o quarteto ofensivo - Jonas, Alex Mineiro, Herrera e Máxi Lopez - em um "Curso intensivo para goleadores em crise". Na escassez de avalanches que vive o torcedor azul, qualquer professor basta (desde que saiba empurrar para as redes). Pode até nem ser bacharelado nisto. E, para isso, não precisam ir muito longe. Makelele, o volante/ala matador, pode ser o palestrante. Nesta fasezinha que andam os finalizadores do Grêmio, até o "morrinho artilheiro" nos serve!
domingo, 29 de março de 2009
Com a benção de Manguita
Alguém dirá: ora, mas ele nem joga mais? Por que foi o nome do jogo? Responderei brevemente. Manga treinou Cevallos no início de sua carreira. Sim, este Cevallos que defende a meta da LDU. Este arqueiro que se postou sob as traves da seleção equatoriana. Este mesmo pançudinho, velhaco adorador de espalmar bolas fáceis. Fosse outro o goleiro do Equador, seriam vencedores. Fosse outro, Baptista não faria o gol. Troque , simplesmente, o guarda-metas brasileiro por ele. Tente imaginar Cevallos como goleiro do Brasil na tarde/noite de hoje. Cinco a zero para os equatorianos seria pouco. Tudo por quê? Por que este tal Cevallos não tem cara, corpo e sequer habilidades de goleiro. Manga bem que tentou fazer milagre. No entanto, não há treinador que esculpa craque em pedra bruta. Por isso, se a fraca seleção brasileira empatou na altitude equatoriana, agradeçam a Manguita Fenômeno! Ele devia saber que isso iria beneficiar sua pátria mãe no futuro. Grande Manga!
Considerações sobre a Seleção Nacional? Bom, só digo uma coisa: o zagueiro Luisão seria reserva do Bolívar no Internacional. Isso diz tudo. Ponto final.
sábado, 28 de março de 2009
Batalha da Serra
Inter e Juventude protagonizaram o melhor jogo do campeoanto até aqui. Não resta dúvidas nesta afirmação. Uma partida com 8 gols (sendo dois anulados), 2 pênaltis e 2 cartões vermelhos não merece classificação menor. Há quem reclame, mas outro fator muito importante que engrandeceu ainda mais o enfrentamento desta tarde, é que tais clubes já fazem parte de um clássico. Ju e Inter, Colorado e Papada. Não sei como iremos denôminá-lo daqui por diante, mas, definitivamente, este é o mais novo clássico gaúcho. E não é de hoje!
O duelo já havia começado muito antes do apito inicial. O jogo desta tarde tem início no ano passado, mais precisamente naquela final do Gauchão em que o time porto-alegrense enfiou impiedosos 8 a 1. O alto escore estava engasgado na goela juventudista. Por isso, quando a bola rolou no Alfredo Jaconi, dava-se o primeiro pipoco de revólver em Caxias do Sul. Estava instaurada a batalha. Pelo mesmo motivo, Mendes comemorou como um desabafo o primeiro gol. Também, desta forma, Andrezinho bateu com força sobre o escudo colorado ao anotar o empate. E, de maneira igual, vieram os gols de Nilmar (um golaço escltural, diga-se), Mendes outra vez, Juan Pérez e Nilmar, de pênalti. Três a três. Partidaço! Com excelente apresentação dos atacantes - Nilmar e Taison, Zezinho e Mendes -, e uma grande dor de cabeça para os dois treinadores: as zagas. Enquanto as equipes jogavam-se ao ataque, as falhas defensivas ficavam evidentes.
Esta era a prova que a torcida rubra pedia. Esta era a revanche que a papada sonhava. No entanto, pode ter certeza: o jogo desta tarde não terminou ainda. Internacional e Juventude aspiram ao título, e mais uma batalha entre ambos não seria novidade. Quem ganha é o Campeonato estadual. Parabéns aos clubes!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Os meninos dos Eucaliptos no Beira-Rio
Nilmar e Taison zunem pelas pontas do ataque colorado. A velocidade e agilidade chamam a atenção do Brasil. Pelo Gauchão, ambos contabilizam 22 gols - 14 de Taison e 8 de Nilmar. Tentei puxar pela memória alguma outra dupla de ataque tão rápida como esta, que tenha vestido a camisa vermelha. Pensei em Rafael Sóbis, Fabiano, Maurício, Valdomiro. Todos com grandes companheiros ofensivos, porém nem tão velozes quanto eles. Estava me dando por vencido quando lembrei do Rolo Compressor - aquele tal time da década de 40 que patrolava os adversários e empilhou seis campeonatos gaúchos. Lembrei das histórias que meu vô contara de um tal negrinho que atendia pela alcunha de Tesourinha. Corri para a internet para ler mais sobre este time.
Há 60 anos, as equipes utilizavam cinco atacantes, ao invés da solitária dupla dos dias atuais. O quinteto que entrou pra história do Internacional, por exemplo, era formado por Tesourinha, Ruy Motorzinho, Russinho, Villalba e Carlitos. O primeiro e último jogadores atuavam em uma função que se encontra em extinção no futebol moderno: o ponteiro. Ou seja, a dupla Tesourinha e Carlitos era responsável por adentrar a área inimiga em diagonal, pelas pontas, e marcar os gols. Tesourinha iniciou sua carreira entre os profissionais em 1939, aos 18 anos, e deixou o Colorado onze anos depois. Já Carlitos começou em 1937, e jogou 14 anos com a camisa rubra, notabilizando-se como o maior goleador da história do Inter - único clube que defendeu.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Saudades de um certo bigode
A sucessão de erros de finalização nesta Libertadores tem feito a torcida gremista suar de nervosa. O futuro passa a ser temeroso a cada lance de bola na trave, chute pra fora ou defesa do goleiro. Cadê os gols? Em estatística apresentada ontem à noite, pelo jornalista Nando Gross, da Rádio Gaúcha, a equipe gremista já perdeu mais de 30 gols pelas três partidas do torneio continental. Ou seja, mais de 10 gols por jogo! Onde está o centroavante que não enfia a pelota pras redes? Máxi Lopez, Herrera e Alex Mineiro brigam pela vaga. Por enquanto, nenhum convenceu.
Há gremistas que suspiram com a lembrança de Jardel - queriam até a sua volta ao Olímpico no ano passado. Qualquer tricolor que se preze, ao remeter à imagem de um centroavante matador, logo lembra dele: o camisa 16 de 95. Já eu, não sou tão piegas assim. Fujo do lugar comum. Sou mais humilde. Um Ivanildo Duarte Pereira me servia hoje no time do Grêmio. Ou, simplesmente, o "Nildo Bigode". Sim, o autor do gol que deu o título da Copa do Brasil, em 94, contra o Ceará. Por isso, atrevo-me a afrimar: sem ele, não haveria Jardel. Claro, se não fosse o "Mr. Moustache", não existiria Libertadores em 1995 para o Grêmio. Grande Bigode! Aquele era o camisa 9 que o torcedor gostava - brigador, matador e raçudo. E tudo isso sem ter sequer cara de jogador de futebol. Parecia um padeiro, um Mario Bros, um pescador. Mas era o homem-gol. Era o cara.
Sinto no ar que Alex Mineiro, o atual titular, não cheira a gol. No Palmeiras foi artilheiro, é verdade. Mas quem diz que "o cara" lá não era o Kléber? Talvez. Máxi Lopez também não fede a redes. Em toda sua carreira, ostenta míseros 30 gols. Ora, trinta gols fez o Keirrison só no ano passado! No fim, resta-nos Herrera. Este parece ser a bola da vez. Não aparenta ser a salvação - mesmo que todos clamem por ele em campo -, mas aposto que vai se sair bem. É brigador, raçudo e marca os seus quando tem a chance. Não tem o carisma do Nildo Bigode, mas aí, nem tudo é perfeito.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Gracias, Dulcich! Ufa!
Noite do ataque colorado
Enfim, o lado vermelho do RS pode se gabar de mais uma goleada. Segue rumando o caminho para o bi estadual. O próximo adversário é o Juventude, em Caxias do Sul. A toca ainda existe ou trocou de cabeça? Sábado que vem promete.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Um preço salgado e nada esportivo
Ah, falando em Bagé, lembrei-me de algo. Há exatos 12 meses eu fui assistir a este mesmo Inter de Porto Alegre no estádio Estrela D'Alva, contra o Guarany daquela cidade. O jogo terminou 6 a 0 para o colorado, sentei no cimento e peguei chuva e sol na mesma tarde. No entanto, paguei R$ 20,00, e para sentar na torcida visitante (isso porque simpatizo com o rival do Guarany, o Grêmio Bagé). Naquela oportunidade, o estádio ficou lotado e embelezou ainda mais o espetáculo.
Espero que aconteça o mesmo com a Montanha dos Vinhedos. Espero que o Esportivo ganhe e se classifique à próxima fase. Mas, sinceramente, não é o que desejo. Não com essa diretoria que barra sua torcida organizada e prima pelo capital, em detrimento do espetáculo.
*Não esqueça o ditado: tempo é dinheiro.
domingo, 22 de março de 2009
Pensando à frente
Afinal de contas, por que Douglas Costa não é "titular" dos reservas? Hoje, contra a Ulbra, o guri iniciou mais uma vez no banco. Assistiu a Orteman, Júlio César e Maylson formarem um meio-campo totalmente engessado e sonolento. Sim, sonolento! O Grêmio ainda dormia em campo quando o adversário já se recuava, disposto a garantir a vitória. O gol de Tatá, logo ao primeiro minuto do jogo, surpreendeu a todos - inclusive a própria equipe da Ulbra. Tudo indicava que os reservas gremistas seriam submetidos a mais uma derrota pelo Gauchão. Tudo indicava.
Eis que Douglas Costa retornou sem o colete para o segundo tempo. Eis que Orteman saía de campo. Eis que aquela meia-cancha "engessada e sonolenta" dava lugar a um Grêmio atrevido e ágil. É bem verdade que, ao mudar o esquema para o 4-4-2 (saindo do inicial 3-5-2), Makelele também pôde mostrar seu bom futebol. E aí, meu amigo, graças ao goleiro adversário André (foto), o "Imortal" não virou o escore. Entretanto, a atuação não foi das melhores: o ataque não
empolga e a defesa compromete. Não foi um bom resultado, a meu modo de vista. Claro, o Grêmio segue em primeiro lugar no seu grupo, porém, com um jogo a mais. Haja vista que equipes como o São José e o Ypiranga ganhem, o tricolor despenca na tabela. Assim, temos de convir que escalar reservas é expor o Grêmio ao azar (ou a uma possível desclassificação precoce).
No entanto, entendamos que tal exposição pode trazer frutos no futuro. O próximo compromisso é na altitude boliviana, pela Copa Libertadores. E agora - com time titular -, que venha o Aurora!
sábado, 21 de março de 2009
Tite e o ponto de exclamação
sexta-feira, 20 de março de 2009
Renato: ontem, hoje e sempre
Basta alguém falar este nome - Renato -, para que um gremista levante as orelhas. É como se um santista escutasse o apelido Pelé, ou um flamenguista ouvisse Zico. Cada povo com seus heróis. Na Azenha, em Porto Alegre, Renato é o Messias - mais precisamente Renato Portaluppi. E isso tudo não é exagero, não! Por causa dele, a torcida tricolor grita que é campeã do mundo desde 1983. Por isso, no Olímpico, o nome Renato simboliza raça, bravura, títulos, gols e toda a alma de um gremista.
Pois bem, basta a mídia pipocar que a diretoria azul tenta a contratação de um Renato, para que metade dos gaúchos se ourice. Seria a volta do guerreiro à casa? Roth vai cair?! Nada disso, meu querido leitor. O Grêmio busca a contratação de Carlos Renato de Abreu, ou simplesmente, o "Renato que era do Flamengo". E aí começa a discussão:
- Bom, mas Portaluppi também foi do Flamengo. Será um presságio?
- Não, caro amigo. Coincidências,apenas. Este Renato, joga pelo Al-Shabab, dos Emirados Árabes, é meio-campista e tem 30 anos. A intenção é inscrevê-lo na segunda fase da Libertadores.
- Pô, mas Renato, Grêmio e Libertadores fazem um "ménage à trois" daqueles! "Vai dar certo!", grita o otimista.
- Cara, mas esse Renato estava naquele ano em que o rubro-negro caiu pro Defensor, pelas oitavas da Libertadores, em pleno Maracanã. É bem verdade que um ano antes ele levou o time carioca ao título da Copa do Brasil (e ele já havia sido campeão também com o Corinthians), mas não é de se confiar todas as fichas, não.
- Putz, ele foi campeão da Copa do Brasil? Deu, velho, Grêmio e Copa do Brasil são quase sinônimos! Ele pode até não ser o Portaluppi, mas vai arrebentar com o manto tricolor!
- Então tá bom, cara. Mas tu vai tirar quem do time? O Tcheco?
- Tcheco? Quem é Tcheco?
- É, Renato, no Grêmio, é sempre Renato mesmo.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Abstinência de laterais
Lembre dos times gaúchos campeões e escale-os. Por favor, busque em sua memória alguma improvisação na ala. Isso não existe! Cada macaco no seu galho. Pense no grande Inter dos anos 70: Valdir, Cláudio Duarte e João Carlos eram os laterais. Nos Grêmios da década de 80 e de 90, Paulo Roberto e Arce eram autênticos. Ou seja, com falsificações baratas, não se faz um time campeão. Olho aberto, diretoria colorada!
quarta-feira, 18 de março de 2009
Agora, com a mente nas alturas
O Grêmio está de volta ao campeonato gaúcho. A goleada de 6 a 1 sobre o São José não deixa dúvidas. A meio minuto, a partida já mostrava que tudo seria fácil. É bem verdade que o gol do Zequinha, aos 8 minutos, fez com que os torcedores temessem pela volta da má fase (ainda mais considerando quem o marcou: o ex-colorado Fabiano). Mas não. Definitivamente, o "Imortal" está de olho na Taça Fábio Koff e voltou com tudo.
Quando o time titular adentrou o gramado, a toricda sentiu o cheiro da reabilitação. Com gols de Tcheco, Léo, Jonas (2), Fábio Santos e Máxi Lopez, foi espantada a zica. Inclusive, Jonas, mesmo tendo pecado no jogo da Colômbia, definitavamente caiu nas graças da torcida. Hoje ele salta para ídolo máximo deste ano - o amuleto tricolor. Além dele, a atuação azul foi excelente, dominando e massacrando o inimigo. Agora, a pergunta que não quer calar é: como, em um jogo onde a equipe faz 5 gols, o principal centroavante não marca? Alex Mineiro está perdendo tempo e a concorrência é grande. O número nove deve cheirar a gol, e até agora não foi assim. Herrera e Máxi Lopez estão em suas pegadas.
Contudo, o Grêmio parece realmente ter feito as pazes com a vida. Enquanto o tricolor gaúcho aniquilava o Zequinha no Olímpico, em Tunja, o Boyacá Chicó enfiava 3 a 0 no Universidad de Chile, pela terceira rodada (do grupo 7) da Libertadores. Com este resultado, a equipe porto-alegrense poderá chegar ao primeiro lugar se vencer o Aurora, da Bolívia, na quarta-feira que vem - o que parece muito bem encaminhado. Realmente, está tudo azul na Azenha.
terça-feira, 17 de março de 2009
O eterno reserva da Azenha
Alguém poderá afirmar que Roth está resguardando o garoto para jogar na Libertadores. Ok, mas não é o que parece, já que na Colômbia, contra o Boyacá Chicó, ele sequer participou da segunda etapa. Pois, para quarta-feira - quando enfrentará o São José -, até os refletores do Olímpico clamam por Douglas Costa.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Nilmar casa, Alecsandro namora
O "menino" crescido do Beira-Rio vai casar. Oh, que lindo! Sexta-feira, dia 20, é a data do matrimônio de Nilmar. No entanto, sábado o Inter entrará em campo para enfrentar o Novo Hamburgo, pelo Gauchão. Ora, então o camisa 9 colorado não irá desfrutar de uma lua-de-mel? Quem disse que não?! Claro que vai! Tite liberou, Fernando Carvalho aplaudiu e Alecsandro agradeceu.
A ausência de Nilmar vai dar a oportunidade que Alecsandro vem pedindo desde que chegou à Porto Alegre: iniciar uma partida entre os 11 titulares. A camisa nove que já foi de Fernandão, Lula, Dario e Nilson agora vestirá o filho de Lela. É a chance de Taison e Alecsandro explodirem e, assim, formarem a dupla definitva do ataque.
Nilmar há horas não apresenta o futebol que o lançou. Apresenta a mesma agilidade de sempre, mas Taison - com características parecidas - vem o superando em gols. O torcedor clama por um centroavante clássico, cabeceador e matador. Alecsandro apresenta credenciais. Deslanchará? Não sei. O que dá para afirmar é o seguinte: enquanto um sobe no altar, o outro flerta com a titularidade.
domingo, 15 de março de 2009
Ataque contra defesa
Jogo duro (de assistir)
A defesa apresentou-se frágil mais uma vez, já que o veterano Adão (centroavante rubro-negro) bastou para assustar o trio defensivo tricolor. A grande presença da tarde foi Maylson, no meio-campo porto-alegrense. O garoto, que atuou pela seleção sub-20 no inicio deste ano, iniciou como titular e não pecou - inclusive, surpreendeu. Mereceu um gol. De resto, tudo igual, até mesmo a inoperância do ataque (que desta vez teve Jonas, Herrera, Reinaldo e Máxi atuando).
sexta-feira, 13 de março de 2009
E se o seu time fosse um país?
Tornou-se conhecido através de verdadeiras batalhas campais. Expandiu suas conquistas além do território. A conquista do mundo não veio por um detalhe.
GOIÁS = ÁFRICA DO SUL
Em seu território, reina absoluto. Não há vizinho algum que desfrute do mesmo status. Já, fora dali, não se pode dizer o mesmo.
GRÊMIO = ALEMANHA
INTER = CHINA
Gabou-se por muito tempo de glórias passadas, chegando a dominar seus vizinhos. Hoje mudou sua política e tenta alçar vôos maiores, chegando ao status de potência econômica.
PALMEIRAS = GRÉCIA
Diz-se constantemente que sofre com crises, mas há anos mantem a hegemonia. Tanto é que serve de modelo econômico para tantos outros.
Talvez, por estar mais retirado que os demais, nunca recebeu as atenções que deveria. Mas sempre esteve lá, no mesmo lugar. De uns tempos pra cá tem sido a nova sensação.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Dunga e o presente do centenário
De volta com 3 pontos (e com Roth também)
terça-feira, 10 de março de 2009
Sem ver a cor da "pelota"
segunda-feira, 9 de março de 2009
Um saci na torcida colombiana
domingo, 8 de março de 2009
Inoperância e muito azar
do seu nível desde o Gre-Nal. Até mesmo o elogiável Victor - a muralha tricolor - levou um gol infantil hoje. O atacante do Santa Cruz cabeceou de fora da área e encobriu o arqueiro, que estava adiantado. É bem verdade que a partida deste domingo foi eletrizante, com bolas na trave de ambos os lados, muitos gols e jogadas ríspidas. Mas para os porto-alegrenses, a cabeça segue inchada.
sábado, 7 de março de 2009
Suplentes nota 10
Sem dó nem piedade. Assim agiram os reservas do Inter neste sábado. Sim, reservas! Dos 11 que começaram a partida, apenas um era titular. E mesmo assim, um dos titulares mais contestáveis: Bolívar (que desta vez atuou como zagueiro). Com gols de Andrezinho (duas vezes), Giuliano e Marcelo Cordeiro, o "clube do povo" não tomou conhecimento do Veranópolis. Sem exagero algum, os 4 a 0 foram pouco. A melhor atuação colorada na temporada, sem sombra de dúvidas. O VEC chegou pouco à area vermelha e, mesmo assim, apenas na primeira etapa. No segundo tempo, viu-se um Internacional soberano. É claro, o adversário não pode servir de parâmetro, mas acima de tudo há de se enaltecer a vontade do time porto-alegrense.
Andrezinho mais uma vez impôs o seu futebol e pede passagem a todo custo. Na minha opinião, deve assumir a terceira função do meio-campo. Quem brigaria pela titularidade seriam Magrão e Sandro - que tem se apresentado bem, incluindo hoje. Arilton faz repensar sobre a escalação de Bolívar na lateral-direita, mesmo que não seja tão efetivo defensivamente. Inclusive, o Bolívar zagueiro se saiu melhor do que o Bolívar lateral. Marcelo Cordeiro também fez boa partida, mas não apresenta perigo para Kléber. É um atleta esforçado, mas limitado. Giuliano lembrou o recém saído Alex e fez o seu. Entretanto, a maior afirmação de todas é Alecsandro. O nove que fez falta em muitos jogos, se apresentou finalmente no Beira-Rio. Apesar da falta de gols, fez parede e mostrou ter boa visão de jogo. Há de se montar um ataque com Taison e Alecsandro. E já! Nilmar que se cuide...
Pois bem, o Internacional se credencia ao título da Taça Fábio Koff, e consequentemente ao Gauchão. Plantel, como demonstrado, há de sobra. Que venha a Copa do Brasil e Brasileirão.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Dormindo com Felipão e acordando com Roth
Mesmo que todos os torcedores exijam a saída de Celso Roth da casamata tricolor, poucos realmente analisam friamente o caso. Como o próprio treinador repete nas coletivas: "o torcedor é passional". Atualmente, Roth recebe R$ 220 mil por mês - um salário de primeiro escalão para o futebol brasileiro. Agora imagine que se obedeça a vontade dos gremistas. Imagine que os jornais de amanhã estampem a notícia "Grêmio rescinde com Roth". Pois bem, pense agora na multa que o tricolor terá que arcar caso isso aconteça. No mínimo, o dobro do atual salário - ou seja, 440 mil reais - será desembolsado. Vale lembar que apenas isso não bastaria. O "Imortal" estaria agora sem nenhum comandante. Vamos às compras, então.
A partir de então, apenas hipoteses e nomes secundários surgem. O descartável René Simões, o mau sucedido Mário Sérgio e até mesmo o inexperiente Roberto Fernandes estão em oferta. Paulo Autuori tem contrato com o Al-Rayyan, do Qatar, até 2010. No cruzmaltino carioca, Dorival Júnior recebe R$ 280 mil, e não parece disposto a abandonar a nau vascaína. Adílson Baptista poderia ser uma opção, já que recebe quase o mesmo salário de Roth - cerca de R$ 220 mil -, no entanto, os gremistas terão que secar o Cruzeiro pela Libertadores. A última cartada seria Mano Menezes, que não largaria o Corinthians por nada, já que ganha cerca de R$ 400 mil e recebe todos os holofotes da imprensa nacional.
Há Renato Gaúcho - o goleador do tricolor na década de 80. Porém, para aqueles que criticam a inexperiência "rotheana", é uma redundância clamar por este. Não há dúvidas de que como jogador ele foi estupendo. Em seu currículo, constam 4 Campeonatos Estaduais (Gauchões de 85 e 86 pelo Grêmio, Carioca de 95 com o Flu e Mineiro de 92, vestindo a camisa do Cruzeiro); 1 Copa União e 1 Copa do Brasil (87 e 90 respectivamente, e ambas pelo Flamengo); 1 Supercopa
Libertadores (92, com o Cruzeiro); 1 Copa América (89, vestindo a "amarelinha") 1 Libertadores e 1 Mundial (83, justamente pelo Grêmio). Entretanto, como treinador já passou por Fluminense, Madureira e Vasco, ostentando dois rebaixamentos - ano passado com o Vasco, e em 1996, quando ainda jogava e assumiu como interino do Flu (depois a CBF voltaria atrás e viraria a mesa). Seu grande trunfo foi classificar o tricolor carioca para a Libertadores ao sagrar-se campeão da Copa do Brasil, em 2006. Pelo certame continental, desbancou favoritos como São Paulo e Boca Juniors, mas caiu em pleno Maracanã para os equatorianos da LDU. Por isso, nada mais do que uma grande aposta. Assim como Valdir Espinosa. Sim, o técnico da primeira Libertadores e do único Mundial do Grêmio nada mais seria do que uma aposta. Valdir já treinou mais de 20 equipes, passando por países como Japão, Arábia Saudita e Paraguai. Ao longo da carreira, 6 títulos. Isso mesmo! Vinte e nove anos de carreira e 6 taças. É bem verdade que foi com o tricolor gaúcho que ele conquistou as maiores glórias (a Libertadores e o Mundial de 83), mas depois disso apenas ganhou um Gauchão pelo Grêmio (1986), um Campeonato Carioca com o Botafogo (1989) e dois Campeonatos Paraguaio com o Cerro Porteño (1987 e 1992). Um de Seus últimos trabalhos foi no Vasco da Gama em 2007, onde substituiu justamente Celso Roth. Atualmente, é comentarista do canal Sportv.
Apesar de todos os nomes listados acima, o lado azul do RS sonha há anos é com o retorno de Luis Felipe Scolari, o Felipão, à Azenha. O técnico foi responsável pela grande ascenção do Grêmio na década de 90, ganhando Copa do Brasil, Libertadores e Recopa. Depois disso, passou por Palmeiras e Cruzeiro até chegar à Seleção Brasileira, culminando com a conquista da Copa do Mundo, em 2002 - o que o valorizou ainda mais. Recentemente, Scolari foi demitido do Chelsea. No time inglês, recebia cerca de R$ 1,9 milhão mensal. Ou seja, por mais gremista e por maior que seja a amizade dele com Fábio Koff, a volta do treinador é uma utopia. A partir de então, todos os nomes que estão à disposição no mercado são apostas - assim como Roth foi e ainda é.
quinta-feira, 5 de março de 2009
O beijo e a vaia
Ao fim do jogo, cerca de 200 torcedores protestaram diante dos portões do estádio. Há razão para tanto? Se for analisar apenas o resultado e o campeonato que está em jogo, não. Gauchão não é a prioridade, frente à Copa Libertadores. Porém, na cabeça do torcedor fica a dúvida: quem perde dois Grenais, e empata com um time do interior do estado dentro da própria casa, pode ser o melhor do continente? Só o jogo contra o Boyacá Chicó responderá - ou dará pistas, pelo menos. Por enquanto, tudo segue igual. Inclusive o técnico.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Quando a trave vira amiga
Primeiro gol: D'Ale cobra uma falta, a bola bate na trave e volta para Índio empurrar para o fundo das redes. Segundo gol: Nilmar tenta encobrir o goleiro do União, a bola pica no travessão e sobra para Alecsandro marcar. Inter 2 a 0 no União. Exatamente o que precisava para classificar. E ela, a trave - tantas vezes a vilã da história -, jogou a favor da equipe gaúcha. Entretanto, foi difícil e sofrido. É bem verdade que o adversário veio como um "ferrolho" à Porto Alegre: retrancado e explorando os contra-ataques. Nada que desculpe a má apresentação colorada. Porém, se trata do Inter. Um clube que carrega o histórico de complicações em jogos aparentemente fáceis. Cansa de vergar grandes equipes do futebol mundial, mas peca quando a presa é menor.
Contudo, a noite desta quarta-feira não foi somente lamentações. Índio, o zagueiro goleador, mostrou as garras novamente. Quando a partida rumava para uma desclassificação sulista, o jogador escorou o rebote e abriu o placar. A torcida foi ao delírio. E não é a primeira vez que isso acontece. Vale lembrar que Índio já havia marcado na decisão da Taça Fernando Carvalho, o que o faz cair nas graças da massa. Aliás, dois parenteses dão dimensão à importância que o atleta tem para o clube. 1) o defensor, atualmente, é o único campeão mundial (de 2006) no elenco colorado que vem atuando - o outro é Clemer. 2) Índio já marcou 23 vezes vestindo a camiseta do Inter. Com isso, fica a apenas um gol do maior zagueiro goleador que o Beira-Rio viu jogar: Don Elias Figueroa. Talvez isso explique a paixão que o lado vermelho nutre por ele.
Por fim, o jogo contra os matogrossenses deixa também velhos temores expostos. Bolívar prova cada vez mais que, em certos casos, não deve ser lateral. Andrezinho errou passes fáceis e saiu no intervalo. Magrão fez muitas ligações diretas. Taison e D'Alessandro pareciam ansiosos e erravam frequentemente. E Nilmar, este sim, vive uma fase horripilante. É o centroavante Gasparzinho (ele chegou realmente a entrar em campo?). Em resumo, o Inter deu pro gasto. Pouco para o que a torcida esperava, depois do que viu no Gre-Nal de domingo passado. Até quando durará a Copa do Brasil 2009?
terça-feira, 3 de março de 2009
O Ultimato Roth
segunda-feira, 2 de março de 2009
O gol iluminado - versão dois
Porém, as coincidências se calam por aí. Magrão não possui a braçadeira de capitão, assim como o chileno em 75 que ergueu a "taça das bolinhas". O adversário da primeira feita foi o Cruzeiro de Minas Gerais, desta vez foi o arquirrival Grêmio. Na década de 70, Raul Plasmann, goleiro do clube mineiro, sequer pula na bola. Já Victor se joga tentando evitar o gol. O zagueiro chileno marcou aos 11 minutos do segundo tempo, o volante brasileiro aos 32. Desta vez não houve raio solar. E, talvez, a maior diferença de todas - e justamente a que abre um grande abismo nas pretenções coloradas para esse ano -, o gol de domingo foi válido pelo primeiro turno do Gauchão e não pela final do Brasileirão. Sequer deu um título completo ao Internacional. Claro, vale comemorações, já que derruba o inimigo clássico, mas há de se manter o foco, pois o ano é longo e glórias maiores estarão em jogo futuramente.