Não, não foi Júlio Baptista o destaque da Seleção Brasileira hoje. Nem Júlio César - apesar de sua apresentação de gala diante do Equador. Este foi o principal nome do empate por 1 a 1 em Guayaquil: Haílton Corrêa de Arruda. Para os íntimos, Manga. "Manguita Fenômeno, por favor", diria ele. Ex-goleiro da dupla Gre-Nal, campeão equatoriano com o Barcelona de Guayaquil, bicampeão brasileiro pelo Inter, tetracampeão urguaio e campeção da Libertadores e do Mundial Interclubes pelo Nacional de Montevidéu. Este é o histórico do pernambucano de 72 anos que decidiu favorecer o escrete brasileiro nesta caminhada rumo à Copa da África do Sul.
Alguém dirá: ora, mas ele nem joga mais? Por que foi o nome do jogo? Responderei brevemente. Manga treinou Cevallos no início de sua carreira. Sim, este Cevallos que defende a meta da LDU. Este arqueiro que se postou sob as traves da seleção equatoriana. Este mesmo pançudinho, velhaco adorador de espalmar bolas fáceis. Fosse outro o goleiro do Equador, seriam vencedores. Fosse outro, Baptista não faria o gol. Troque , simplesmente, o guarda-metas brasileiro por ele. Tente imaginar Cevallos como goleiro do Brasil na tarde/noite de hoje. Cinco a zero para os equatorianos seria pouco. Tudo por quê? Por que este tal Cevallos não tem cara, corpo e sequer habilidades de goleiro. Manga bem que tentou fazer milagre. No entanto, não há treinador que esculpa craque em pedra bruta. Por isso, se a fraca seleção brasileira empatou na altitude equatoriana, agradeçam a Manguita Fenômeno! Ele devia saber que isso iria beneficiar sua pátria mãe no futuro. Grande Manga!
Considerações sobre a Seleção Nacional? Bom, só digo uma coisa: o zagueiro Luisão seria reserva do Bolívar no Internacional. Isso diz tudo. Ponto final.
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