Um time com nome de marchinha de carnaval, definitivamente, não devia representar perigo para o Grêmio. Nao seria uma cidade chamada "Cochabamba" que afetaria o ímpeto gaúcho. E não foi! Mas passou perto disso. Com as cuecas na mão, vitória por 2 a 1.
A verdade é que tudo ia bem até a inauguração do placar. Por incível que pareça, o gol fez com que o Grêmio confiasse demais no seu taco. Fez com que tivesse a certeza de que o Aurora estava morto. Grande erro! Foi só os bolivianos empatarem para que o "Imortal" entrasse em parafuso. A expulsão de Jonas resume o tamanho do nervosismo. Não fosse o enorme "peru" do goleiro Dulcich, a história seria outra. Aliás, bem que o Tcheco podia agradecer-lhe no fim da partida: "Gracias, Dulcich!". Porém, dentre todas constatações que sobram neste pós jogo, a mais saliente faz referência a Alex Mineiro. Ele não é centroavante para o Grêmio! Essa conversa de que ele faz parede e serve de garçom pode casar para os paulistas ou cariocas. Aqui, no sul, número 9 tem é que fazer gol!
Entretanto, o clube gaúcho tem tudo para se classificar para a próxima fase. Nenhum adversário do grupo tem cacife para comprometer isso - o próximo embate, por exemplo, é contra o já desclassificado Aurora, no Olímpico. O que assusta, no entanto, são os gols perdidos. A mesma síndrome que fez estremecer os torcedores contra Universidad e Boyacá se fez presente de novo. A "Síndrome de Libertadeores" faz com que o Grêmio empilhe erros de finalização. E quando o jogo for contra um time forte? Pode fazer falta. Espera-se que até lá a dupla de ataque esteja mais afinada - sendo ela formada por brasileiros ou argentinos. Enquanto isso, o gordo Ronaldo deslancha no Corinthians... Quem diria!
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