Desde que Roth voltou ao comando do Tricolor gaúcho, já foram disputados seis Grenais. O treinador não ganhou nenhum. Também não conquistou títulos, sendo que participou do Gauchão 2008, Copa do Brasil 2008, Sul-Americana 2008, Brasileirão 2008 e, agora, Taça Fernando Carvalho. Antes do clássico deste domingo, por exemplo, chegou a dizer que a decisão do primeiro turno iria servir para treinar o esquema da Libertadores. Pelo que parece, pouco ligava para o torneio estadual. Pois exatamente essa foi a impressão que se teve da equipe gremista no Gre-Nal 375. Um time apático, chegando com pouca força ao ataque e perdendo dividas de bola. Até mesmo a zaga, tão elogiada pela imprensa nacional, não repetiu as boas apresentações. O capitão Tcheco, por exemplo, esteve nervoso desde o começo do jogo.
É bem verdade que o Campeonato Gaúcho não deve ser comparado a uma Copa Libertadores. A conquista do torneio continental, além de render mais economicamente, leva o clube a postular pelo título do Torneio Mundial - que este ano ocorrerá nos Emirados Árabes. Entretanto, não se nega que a perda de uma competição estadual abala as estruturas para um sonho maior: o mundo. Para o torcedor gremista resta acreditar que o Grêmio dará o troco no segundo turno (Taça Fábio Koff) e, por fim, na finalíssima. Os mais visionários e superticiosos podem relembrar que os dois Mundiais conquistados pela dupla Gre-Nal vieram logo após derrotas em Gauchões (Grêmio em 1983 e Internacional em 2006). E, por fim, os pessimistas (ou realistas) irão levantar a seguinte questão: com Celso Roth à frente do "Imortal Tricolor", há vida na Libertadores?
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