Alguns dias antes da partida desta tarde, o técnico colorado disse que Alecsandro era um ponto de interrogação em sua cabeça. Tremendo equívoco de gramática do Tite. O centroavante é um ponto de exclamação em sua cabeça, meu amigo. Hoje, após a goleada de 4 a 1 sobre o Novo Hamburgo, Alecsandro se torna, sim, titular da camisa 9. O torcedor vai titubear na resposta, o treinador pode até despistar, mas é a verdade mais cristalina que existe no Beira-Rio. O esquema do Inter exige um matador, exige um centroavante farejador de gols, exige Alecsandro em campo.
O jogo começava modorrento, nesta tarde quente de Porto Alegre. O placar magro contra o Inter de Santa Maria logo me veio à mente. Até que apareceu ele: o "homem gol" da massa vermelha. Dois tentos bastaram para que fossem anunciados mais três pontos para o Internacional. Depois disso, logo após o desconto do Nóia, Taison e Walter (ambos de cabeça) definiram o resultado. Estupendas e agradáveis surpresas para os colorados. Outra atuação de luxo foi a de Danilo Silva, que atirou Bolívar para a zaga. Este último, por sua vez, mostra que a fase não é das melhores. Improvisado pelo lado esquerdo da defesa - ele gosta de atuar pelo lado direito -, o "cigano" Bolívar falhou diversas vezes e viu o adversário se aproveitar disso nos contra-ataques.
Contudo, o Internacional mantém os 100% de aproveitamento, o melhor ataque, melhor defesa, equipe mais disciplinada e goleador do campeonato. Tudo ruma para mais um Gre-Nal na decisão da Taça Fábio Koff. Haja coração! - como diria o velho Galvão Bueno.
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