Basta alguém falar este nome - Renato -, para que um gremista levante as orelhas. É como se um santista escutasse o apelido Pelé, ou um flamenguista ouvisse Zico. Cada povo com seus heróis. Na Azenha, em Porto Alegre, Renato é o Messias - mais precisamente Renato Portaluppi. E isso tudo não é exagero, não! Por causa dele, a torcida tricolor grita que é campeã do mundo desde 1983. Por isso, no Olímpico, o nome Renato simboliza raça, bravura, títulos, gols e toda a alma de um gremista.
Pois bem, basta a mídia pipocar que a diretoria azul tenta a contratação de um Renato, para que metade dos gaúchos se ourice. Seria a volta do guerreiro à casa? Roth vai cair?! Nada disso, meu querido leitor. O Grêmio busca a contratação de Carlos Renato de Abreu, ou simplesmente, o "Renato que era do Flamengo". E aí começa a discussão:
- Bom, mas Portaluppi também foi do Flamengo. Será um presságio?
- Não, caro amigo. Coincidências,apenas. Este Renato, joga pelo Al-Shabab, dos Emirados Árabes, é meio-campista e tem 30 anos. A intenção é inscrevê-lo na segunda fase da Libertadores.
- Pô, mas Renato, Grêmio e Libertadores fazem um "ménage à trois" daqueles! "Vai dar certo!", grita o otimista.
- Cara, mas esse Renato estava naquele ano em que o rubro-negro caiu pro Defensor, pelas oitavas da Libertadores, em pleno Maracanã. É bem verdade que um ano antes ele levou o time carioca ao título da Copa do Brasil (e ele já havia sido campeão também com o Corinthians), mas não é de se confiar todas as fichas, não.
- Putz, ele foi campeão da Copa do Brasil? Deu, velho, Grêmio e Copa do Brasil são quase sinônimos! Ele pode até não ser o Portaluppi, mas vai arrebentar com o manto tricolor!
- Então tá bom, cara. Mas tu vai tirar quem do time? O Tcheco?
- Tcheco? Quem é Tcheco?
- É, Renato, no Grêmio, é sempre Renato mesmo.
Um comentário:
Hehehe, cara acho que sou o otimista!!!
Levo fé nesse Renato. Abraço!
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