Quando se fala em futebol da Colômbia, logo vem à cabeça Once Caldas (campeão da Libertadores em 2004), Deportivo e América de Cali, ou até mesmo do Nacional de Medellín - que decidiu a Libertadores em 1995 contra o Grêmio. Já, Boyacá Chicó chega a soar engraçado - "Boyacá quem"? E esse é justamente o que vem favorecendo o novato clube colombiano. Os "Ajedrezados", como são conhecidos (devido ao uniforme xadrez), foram fundados em 26 de março de 2002. Um ano após sagravam-se campeões da Segunda Divisão do campeonato nacional - a Copa Mustang. Em 2008, a glória maior: campeão da Primeira Divisão e acesso à Libertadores do ano seguinte.
Atualmente, o Chicó disputa três campeonatos (e sem reclamar, viu Celso Roth!). Na Copa Mustang, encontra-se na 1ª posição, com 13 pontos - mesmo tendo utilizado reservas nos últimos jogos. Pela Copa Colômbia Postobon (semelhante ao que seria a Copa do Brasil para nós), está em 3º em seu grupo, com 1 ponto apenas. Entretanto, jogou apenas um jogo, o qual empatou por 0 a 0 contra o Cúcuta (o mesmo que enfrentou o Grêmio pela Libertadores, em 2007). Já na Copa Libertadores, os colombianos jogaram apenas uma partida, a qual venceram o Aurora por 3 a 0, na Bolívia. Desta forma, encontram-se na segunda colocação do grupo 7 (o Grêmio é o terceiro). Pelo que já foi dito, os "caçulas" da Colômbia não apresentam um grande histórico a ser temido. Contudo, como futebol não é simplesmente uma aula de História, o Boyacá Chicó dá amostras de que pode surpreender pelo modo que vem atuando. E, mesmo que não possua uma imensidão de ídolos e títulos - como o tricolor gaúcho ostenta orgulhosamente -, os "ajedrezados" terão um torcedor ilustre nesta quarta-feira.
Wason Libardo Rentería Cuesta. Este nome pode até passar em branco para o lado azul do Rio Grande do Sul, porém, para o outro lado a lembrança é muito agradável. O colombiano Rentería - que participou da campanha vitoriosa dos colorados pela Libertadores 2006 - nasceu para o futebol em 2004, com apenas 19 anos, atuando justamente pelo Boyacá Chicó. Logo, em 2005, foi comprado pelo Inter e alcançou o auge de sua carreira. Para os vermelhos, ficou marcado como o "Saci", pois comemorou alguns gols vestindo a carapuça (literalmente) e o cachimbo, em referência ao mascote colorado. Hoje ele joga pelo Sporting Braga, de Portugal. No entanto, quando a partida entre Chicó e Grêmio iniciar, Tunja receberá as atenções do eterno saci colorado (foto). Por isso, o "Imortal" que se cuide. Não bastando a má fase, a secação será reforçada!
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