Foto: Alexandre Lops
Ultimamente, Celso Roth vem tendo o seu esquema tático (com apenas um atacante) muito questionado. Tanto a torcida como parte da imprensa acham que, no mínimo, dois avantes devem ser escalados. Mas para que colocar outro atacante se o único que tem já compensa? Nesta quinta-feira, na estreia do Internacional na Taça Farroupilha, Leandro Damião (foto) fez três na goleada de 4 a 0 sobre o Ypiranga de Erechim.
No banco de reservas, e depois em campo, Rafael Sobis e Cavenaghi. Dois jogadores consagrados na América do Sul assistem pasmos a redenção de “Damigol”, como é carinhosamente chamado. A média do camisa 9 colorado é impressionante. Em seis jogos disputados, as redes balançaram nove vezes. No Gauchão, a artilharia é dele, com oito gols, apesar de ter participado de apenas quatro partidas. É espetacular o início de ano de Damião. E pensar que ele passou 2010 inteiro na reserva de Alecsandro – inclusive no Mundial de Abu Dhabi.
Outro item que pode ser destacado, pelo menos nesta vitória sobre o Ypiranga, é a presença de Oscar. O garoto não só substituiu D'Alessandro à altura, como já obriga o torcedor colorado a sonhar com uma parceria com o argentino entre os titulares. Entretanto, não passa de um desejo onírico a esta altura. Porque realidade mesmo é Leandro. Aliás, seu apelido é, no mínimo, sugestivo. É como se o centroavante olhasse para os companheiros e implorasse: “Dá-me o gol!”. Os súditos (Oscar, Daniel e Kléber) apenas cumprem a missão para que o artilheiro possa brilhar. Cantar, sorridente, embaixo da chuva.
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