Foto: Gremio.net
O Caxias foi bravo. Apesar de estar na casa do inimigo, não se apequenou, como adiantava o técnico Lisca antes da bola rolar. Abriu 2 a 0 no placar ao imprimir um ritmo alucinante. Depois, cansado, foi caindo aos poucos. E aí entrou em cena o Grêmio peleador. Na raça, William Magrão e Rafael Marques empataram a partida. E, com o perdão do trocadilho, o Caxias até be“lisca”, mas para conquistar a Taça Piratini é preciso agarrar firme. Por isso, graças a Victor, o troféu fica no Estádio Olímpico. Nos pênaltis, o goleiro assegurou a vaga para a finalíssima do Gauchão 2011.
O gol salvador do zagueiro gremista, na reta final do jogo, poderia ilustrar mais um capítulo da história imortal do clube porto-alegrense. Os oito minutos de acréscimos sugeridos pelo árbitro Márcio Chagas, as reclamações de cera feita pelos caxienses, e tantos outros detalhes só transformaram a partida numa das mais (senão a maior) emocionante de todos os tempos do Rio Grande do Sul.
A verdade é que, considerando todo o certame, a taça repousa com méritos em mãos tricolores. Foi o Grêmio quem mais pontuou neste primeiro turno. Ao contrário do arquirrival colorado, não deixou de lado a competição, mesmo contra adversários teoricamente inferiores. Assim, é com justiça que a massa azul comemora.
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