Foto: Felix Medina (AFP)
O gremista que assistiu à partida entre Grêmio e León, na tarde desta quinta-feira, pôde rir apenas uma vez durante os 90 minutos. Simplesmente quando Carlos Alberto, logo após marcar o gol de empate, comemorou tal qual o goleiro Kidiaba, do Mazembe (foto). Porém, o Grêmio não tem motivos para sorrir. O resultado (1 a 1) contra o inexpressivo clube de Huánuco, no Peru, mantém o Tricolor na segunda posição do Grupo 2 da Libertadores da América, enquanto o Júnior de Barranquilla lidera de maneira isolada.
A atuação começou torta já desde o apito do árbitro. Tanto é que, na metade da primeira etapa, Renato Portaluppi se viu obrigado a mexer na equipe, sacando o garoto Fernando e lançando Júnior Viçosa. Aliás, tem sido uma atitude repetida nas últimas apresentações, o que comprova que o treinador não vem sabendo escalar o time certo. Não que ele tenha acertado após a substituição, mas pelo menos acomodou melhor o meio-campo com o “Kidiaba dos pampas” situado na meia cancha. Agora, o pior de tudo foi terminar a partida com três laterais-esquerdos: Gilson, Collaço e Lúcio. Sim, Renato conseguiu tal façanha!
Tudo bem que, como atleta, Portaluppi foi o maior ídolo da história gremista. No entanto, como técnico, ele não está agradando tanto assim. Não pode passar batido pelos torcedores. Está mais do que comprovado que a grande virtude dele é vencer no grito e na raça, e não na tática. E, para quem não sabe, o argentino Escudero, contratado com pompas para a disputa do torneio, sequer ficou no banco de reservas. Será que o Fluminense está chamando?
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