Nesta terça-feira eu estava de folga da Rádio GRENAL (AM 780/FM 101.9) e por isso não estive no ar pela manhã. Ao contrário, tomei café e me sentei em frente ao notebook na sala de casa. Para minha surpresa, às 10h30min, no Twitter, saltou a informação do repórter argentino César Luis Merlo: D’Alessandro está sofrendo novo assédio do Shanghai Shenhua, da China. Desde então, entrei em contato com os colegas de rádio, que passaram a divulgar. Alguns minutos depois, outro periodista de Buenos Aires, Seba Srur, lançou a mesma nota. Foi como se o segundo avião estivesse acertando a torre do World Trade Center.
Passada a adrenalina inicial, voltei a 2008, quando, ainda estagiário de faculdade, me encontrava em um Congresso de Jornalismo em Santa Maria (RS). Em um dos intervalos entre palestras, fui almoçar com um colega e amigo (colorado fanático de Dom Pedrito). Sentados em frente à televisão rebemos a notícia de que Fernandão havia sido vendido ao Al-Gharafa, do Qatar. Foi como se estivéssemos assistindo o primeiro avião terrorista do WTC. Porém, enquanto meu companheiro estava inconsolável, me pareceu natural a saída do então capitão do Inter. As lesões vinham atrapalhando o camisa 9, e a verba que entrava nos cofres não era das piores.
Minha percepção se mostrou correta quando, para substituir Fernandão, a direção colorada contratou junto ao San Lorenzo (ARG) o próprio D’Alessandro. Posso estar errado, mas vejo semelhanças no negócio de agora com o ocorrido há 4 anos. Entretanto, ao invés de consolar apenas um amigo, me volto a todos os colorados que leem este blog para dizer: se D’Ale sair, não será o fim do mundo.
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