Nesta terça-feira, um jogador de grife e renome desembarcou livre no mercado do futebol: Roger Galera Flores. O meio-campista, de 33 anos, anunciou às lágrimas a sua rescisão de contrato com o Cruzeiro, clube que defendia desde 2010, por não ter mais “ambiente” com a direção mineira. Bastou a informação pipocar nos sites esportivos para que os ouvintes mandassem inúmeros torpedos à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) perguntando por que o Grêmio não avançava sobre este jogador. Formaria uma bela dupla com Zé Roberto, não? Pois é, mas acho difícil de acontecer. E explico!
Roger já passou pelo Olímpico. O ano era 2008 e a direção era praticamente a mesma que está lá agora - com Paulo Pelaipe de vice de futebol e Paulo Odone como presidente. A única diferença era o treinador, Celso Roth (justamente com quem o meia trabalhou no Cruzeiro por último). Enfim, foi contratado como grande estrela de um time repleto de garotos. Logo, transformou-se no maestro da equipe, brindando a torcida tricolor com a presença da atriz Deborah Secco, sua namorada, nas tribunas do estádio. Era um casamento para lá de feliz.
Até que então, passado um Gre-Nal, Roger apresentou à diretoria uma proposta do Qatar e decidiu dizer adeus. Em seu contrato havia uma cláusula em que permitia a saída em caso de procura do Exterior – o que foi feito, com o aval do Corinthians (clube dono do passe). Odone pulava de raiva em seu escritório por ter dado a chance de um Roger desacreditado se reerguer em Porto Alegre. Dizem, prometeu aos mais chegados que jamais estenderia a mão novamente. Meses depois, o atleta arrependido concederia entrevista a Galvão Bueno, direto do Oriente Médio, dizendo: “Se eu pudesse não teria saído mais do Grêmio”. Tarde demais, o presidente gremista não aceita mais Flores. Ou será que aceita?
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