Foto: Fabiano Amaral (Jornal Correio do Povo)
Depois de engolir a derrota surpreendente por 2 a 0 para o Palmeiras, ao lado dos 45 mil espectadores que compareceram no Estádio Olímpico, apenas uma voz ecoava em minha mente: “o Grêmio se mostrou muito mais para o Palmeiras do que o Palmeiras se mostrou para o Grêmio.” Esta foi a frase proferida pelo técnico Luiz Felipe Scolari, no microfone da Rádio GRENAL (AM 780/FM 101.9), após a partida pelo Brasileirão em que o Tricolor saiu vitorioso.
Felipão estava certo. Naquela oportunidade, com um time completamente descaracterizado, o treinador do Palmeiras escondeu o que tinha de melhor a oferecer. Enquanto isso, o Grêmio mandou a campo o que tinha de melhor, se esforçou ao máximo e mostrou suas virtudes e defeitos. O mestre da casamata, a raposa chamada Scolari teve uma semana para repassar em sua mente a estratégia perfeita capaz de implodir o time gaúcho já na partida de ida pela semifinal da Copa do Brasil.
Vanderlei Luxemburgo, pelo contrário, jamais esperou ver o zagueiro Henrique postado como volante (quase um líbero), neutralizando todas suas jogadas pelo meio-campo. “Faltou o drible”, sentenciou após a partida. Foi uma ducha de água fria nos planos gremistas que, mais uma vez, depois da frustração, teve de apelar para o discurso da mística, da camisa, da imortalidade. Posso errar completamente minha sentença, mas o Grêmio foi eliminado da competição na noite desta quarta-feira, 14 de junho de 2012.
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