Nesta segunda-feira tive a oportunidade de ouvir Anderson Pico na Rádio GRENAL (AM 780/FM 101.9). É a oportunidade de ver ao vivo o ressurgimento de um jogador promissor das categorias de base do Grêmio. Tudo isso porque no próximo domingo poderemos tê-lo de volta à ala esquerda do Tricolor. Com a lesão de Pará, que passará por cirurgia no menisco do joelho direito, e a impossibilidade legal de ver estrear Fábio Aurélio (ainda com contrato em vigor pelo Liverpool), as portas se reabrem para o ‘novo velho’ lateral diante do Atlético-MG.
O mais intrigante disso tudo é a idade de Pico: 23 anos. Com a experiência de quem rodou o interior do Estado (passando por Juventude, Santo Ângelo e São José), e ainda por cima tendo no currículo um vice-campeonato brasileiro, o jogador está longe de ser um veterano, mas ao mesmo tempo não se encaixa no perfil de ‘garoto’. Para se ter uma noção, em 2008, quando recebeu a primeira oportunidade de Celso Roth, Pico tinha apenas 17 anos! Aliás, naquela época, tamanha era a resposta positiva dada pelo garoto que houve quem projetasse nele o sucessor de Roberto Carlos na Seleção Brasileira.
Não defendo esta tese, mas também não reprovo o atleta. O próprio Vanderlei Luxemburgo admira o futebol de Pico e adverte: “O único problema dele é a cabeça”. Quando indagado sobre isso, o lateral advertiu: “Minha cabeça está boa. Estou feliz por ser valorizado novamente”. Isso é bom! Tomara que ele saiba aproveitar essa oportunidade. Não quero acreditar que Anderson tenha chegado ao final de sua carreira aos 23 anos, assim como defendia que ele não havia atingido o pico aos 17.
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