Fernandão levantou a Libertadores da América de 2006, Bolívar a de 2010. Quando forem buscados os pôsteres das duas conquistas coloradas, lá estarão ambos em destaque. Hoje são comandante e comandado, respectivamente – o que não impede que um coloque o outro no banco de reservas, ou até deixá-lo fora dele. O curioso é que o fato acontece justamente diante do mesmo adversário que elevou a dupla ao status de Capitão América: o São Paulo.
Ao não figurar na lista de concentrados pela segunda vez consecutiva, Bolívar deflagrou uma crise no vestiário vermelho. Fernandão, como todo bom treinador, se esforça para manter as aparências. Na primeira oportunidade, contra o Flamengo, disse que o zagueiro estava gripado e não tinha condições de jogo. Agora explica que fará um rodízio entre os defensores. Ora bolas, que desculpa esfarrapada! Não bastava dizer que o tempo de Bolívar passou?
Entende-se que o camisa 2 não vinha tão mal assim nas últimas rodadas, mas o que dizer de Rodrigo Moledo que só perdeu a titularidade por estar lesionado. Há no mínimo 6 meses Moledo tomou a posição de Bolívar. Não há nada de absurdo em deixar o capitão da última grande conquista colorada sentado no banco de reservas. Se ele não quiser, que faça as malas. O Internacional só não pode ficar refém de um atleta. E se a desculpa dos simpatizantes de Bolívar for o currículo, então chame Figueroa de volta para fardar neste time!
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