Foto: Paulo Sérgio (Lancepress)
Não fosse o Cruzeiro, poderia se dizer que a vitória do Grêmio diante do Botafogo, em pleno Maracanã (1 a 0), é uma vitória de time campeão. Renato Portaluppi conseguiu mudar o Tricolor da água para o vinho. Aliás, elogiar a entrega dos jogadores gremistas é praticamente chover no molhado. Colocar na conta da 'sorte' a sequência de bons resultados chega a ser irresponsabilidade. Não dá para classificar como sorte nem mesmo as contratações dos tais 'meninos do Juventude'. Aliás, veio de um deles - Alex Telles - o gol da vitória neste sábado.
Enquanto o Grêmio se preparava para pegar o Botafogo no Rio de Janeiro, eu desembarcava em Caxias do Sul para acompanhar o treino do Fluminense, no CT do Juventude (localizado a quase 10km do centro da cidade). De última hora, o local da atividade mudou, mas eu estava lá. Por que contei tudo isso? Porque fui convidado pelos profissionais das categorias de base do clube a retornar para o Estádio Alfredo Jaconi junto com eles, dentro do ônibus que carregaria os meninos do time sub-15 e sub-17. Enquanto o veículo se locomovia, me peguei pensando: 'Então é daqui que vêm os Alex Telles, Ramiros e Bressans?'
Chegando no Jaconi, continuei a conversa com os funcionários das categorias de base juventudista: "É impressionante, mas o Bressan até bem pouco tempo era um gordinho que apanhava da bola...", disse um. "E o Alex Telles que quase foi dispensado?!", completou outro. Enfim, verdade ou não, é impressionante o trabalho realizado pelo clube caxiense. E, mais do que isso, louvável o Grêmio por saber explorar este trabalho. Mais além, palmas para o técnico Renato Portaluppi que coloca este Tricolor 'limitado' e que 'joga feio' na briga pelo título: "Meu time não é o melhor do campeonato, mas tem poucos times com tanta obediência tática como o meu", resume o técnico gremista.
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