Foto: Felipe Gabriel (Agência Lance)
O resultado não foi o melhor, mas também não é desesperador. Perder de 1 a 0 para o Atlético-PR pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil não quer dizer que o Grêmio está eliminado da competição. Analisando as ausências no ataque (Vargas, Kleber e Barcos), até se esperava por algo pior. Ou seja, o resultado pode ser revertido na Arena. É difícil, mas reversível. "Passei em duas Copas do Brasil a mesma situação e revertemos dentro de casa", comentou o presidente Fábio Koff. Bom, aí já não posso concordar. Com Koff como presidente, o Grêmio chegou a conquistar um torneio (1994). Porém, este título foi trazido de maneira invicta. Viradas depois de perder por 1 a 0, somente em outras temporadas, com outros presidentes.
A primeira vez que isso aconteceu foi contra um paranaense. Em 1992, com Rafael Bandeira no comando, o Tricolor perdeu em casa para o Paraná. Porém, no Pinheirão, Carlinhos e Caio construíram o 2 a 1 e a classificação às quartas-de-final (quando seria eliminado nos pênaltis contra o arquirrival Inter). A outra oportunidade de virada foi em 2001 - ano do tetracampeonato e do mandato de José Alberto Guerreiro. Depois de levar 1 a 0 no Arruda, Rodrigo Mendes comandou os 3 a 1 no Olímpico que valeram a passagem de fase. Por fim, no 2004 de Flávio Obino, o insucesso aconteceu em Porto Alegre, com gol de Zinho. Na volta, no Maracanã, um 0 a 0 eliminou o Grêmio treinado por Adílson Batista.
É bem verdade que, neste ano de 2013, o Grêmio de Fábio Koff já provou de uma virada exatamente igual a que precisa na próxima semana. Foi justo na sua estreia na competição. Depois de perder por 1 a 0 na Vila Belmiro, o Tricolor conseguiu superar o Santos por 2 a 0, com gols de Werley e Souza na Arena. Ou seja, já conhece o caminho da roça. E, como disse o atual mandatário, "melhor é ganhar em casa, aonde vamos decidir a vaga". O resto é história!
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