A primeira aparição do trio de zagueiros no Grêmio de Renato Portaluppi se deu no Gre-Nal da Arena. O mesmo 3-5-2 que levou Celso Roth ao vice-campeonato do Brasileirão 2008. E foi justamente com tal formação que Renato conquistou vitórias e catapultou o Tricolor à condição de vice-líder neste ano. Agora, com um desfalque importante, ao que tudo indica, o treinador apostará noutro trio: o de atacantes.
Sem poder contar com o zagueiro Rhodolfo, que teve diagnosticada lesão na coxa esquerda, Renato pode optar pela entrada de Vargas - ao lado de Kleber e Barcos. Pelo menos foi assim que ele procedeu no Pacaembu, para enfrentar o Corinthians pela Copa do Brasil, ao perder Saimon gripado. O próprio Saimon poderia ser uma alternativa cautelosa para Caxias do Sul. Mas, como de costume, o mistério predomina. "Nós temos o 4-3-3, 4-5-1, 3-6-1. Nós temos vários esquemas e um deles vai ser utilizado no domingo", declarou Portaluppi.
A última vez que o Grêmio utilizou o esquema 4-3-3 passou quase despercebido. Até porque Vanderlei Luxemburgo conseguiu chamar mais a atenção para uma rusga com o gandula do que para sua escolha tática. Era a final da Taça Farroupilha do Gauchão de 2012, e o então treinador gremista surpreendeu ao postar três avantes: Miralles, Bertoglio e André Lima. E tudo isso, aliás, só foi percebido minutos antes da bola rolar, já que o treinador mandou seus 18 jogadores entrarem juntos no gramado do Beira-Rio, para aumentar o segredo. Uma grande bobagem! Certamente, Renato não repetirá a dose cavalar de mistério, tampouco deva saltar do trio de zagueiros 'Rothiano' para o trio de atacantes 'Luxemburguiano'.
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