Foto: Alexandre Lops (Inter)
Antes do jogo o Jaguares já desafiava o Inter, prometendo vingar os 4 a 0 sofridos no Beira-Rio. Anunciava ao campeão da América que “a vingança é um prato que se serve frio”. Pois frio mesmo o prato, ou melhor, o Colorado foi engolido. Nem mesmo o calor de Tuxtla Gutiérrez conseguiu aquecer o time gaúcho, que nitidamente foi ao México para simplesmente empatar. E claro, as longas horas de viagem e a temperatura são as primeiras desculpas para o insucesso.
A verdade é que bastava apenas um ponto para que o Internacional voltasse a Porto Alegre classificado. Isso se refletiu visivelmente na atuação dos comandados de Celso Roth. Tocando a bola de um lado para outro, para cansar o adversário, quem parou de jogar foi o próprio time. Assim, na volta do intervalo, com as entradas de Manso e Hulk, o Jaguares chegou ao gol. Aliás, graças a uma entregada de Nei, que teve uma de suas piores apresentações com a camisa vermelha.
Mas o lateral-direito não foi exceção. Poucos se sobressaíram. Lauro, por exemplo, merecia medalha depois de salvar a pele colorada em diversas vezes. A única grande chance do Inter veio dos pés de Andrezinho, em cobrança de falta, já no final da partida. Mas se o goleiro brasileiro foi bem, melhor ainda o mexicano (foto), Villasenõr, capaz de catar o chute do camisa 17 endereçado ao ângulo direito. Enfim, a derrota escancara os problemas da equipe. Cabe a Roth ver e arrumar os erros, ou o time vai sucumbir como um prato frio logo mais.
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