A dupla passou para as semifinais da Taça Farroupilha. Os vermelhos, ainda no sábado, com uma vitória magra de 1 a 0 sobre o Santa Cruz. Os azuis, neste domingo, em suada disputa de pênaltis, contra o Ypiranga, em Erechim. Agora, enfrentarão Juventude e Cruzeiro de Porto Alegre (foto), respectivamente. E seja no alçapão do Alfredo Jaconi ou no piso sintético do Passo D'Areia, os adversários prometem um duelo pesado. Afinal de contas, os dois querem provar que podem ser a terceira força do Estado.
Quando subiu para a Série A do Brasileirão, em 1994, o Juventude assumiu a figura de potência gaúcha. Disputou de igual para igual com os grandes do futebol nacional. Conquistou o Gauchão e até mesmo uma Copa do Brasil, sendo assim o primeiro clube do interior do Rio Grande do Sul a disputar uma Libertadores da América. O próprio Internacional, adversário desta semifinal, sofreu com a “touca” caxiense. Entretanto, o alviverde caiu em desgraça de uns anos para cá. Nesta temporada, ainda viu o rival Caxias chegar à final do primeiro turno, e só porque o time grená não repetiu a boa fase na segunda etapa, o Ju conseguiu o tal título de “campeão do Interior”.
Mas isso não quer dizer ainda que ele é o melhor depois de Inter e Grêmio. O próprio Cruzeiro-PA figurou bem mais no campeonato. Porém, está situado na capital e, portanto, não pode disputar com os demais interioranos. Mesmo assim, o título de “terceira força do Estado”, muito ostentado pelo Juventude na década de 90, foi pela primeira vez utilizado pelo próprio Cruzeirinho. Isso porque o clube chegou a conquistar três vezes o título citadino – em 1918, 1921 e 1929. Porém, isso aconteceu toda vez que a dupla Gre-Nal rompia com a federação e fazia um torneio à parte. Na última oportunidade, o time estrelado chegou a conquistar o Gauchão, diante do Guarany de Bagé, o que o configurou como a terceira força, depois de Grêmio e Inter. Pois é justamente a este patamar que o Cruzeiro quer retornar, assim como o Juventude. É o prenúncio de bons jogos!
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