sexta-feira, 8 de abril de 2011

A rothina derrubou de novo

Foto: Jefferson Bernardes (Vipcomm)

O Internacional, enfim, anunciou oficialmente que Celso Roth (foto) não é mais o treinador do time. Encerrou-se um ciclo iniciado no meio de 2010, que teve o título da Libertadores e algumas decepções no meio do caminho – entre eles o Mundial de Clubes. Apesar de estar liderando o grupo 1 da Taça Farroupilha e o Grupo 6 da Libertadores da América, o técnico foi demitido. Claro, não foi uma simples derrota para o Jaguares que o tirou do cargo. Mas então, qual foi o motivo? Simples, a mesma "rothina" que o derrubou nas outras vezes que andou pela dupla Gre-Nal.

No histórico de Roth aparecem campanhas grandiosas com equipes limitadas. Títulos foram poucos. Houve a Libertadores de 2010 sim, mas convenhamos que qualquer resultado que não o troféu seria encarado como decepcionante. Tudo começou em 1997, no próprio Beira-Rio, quando classificou-se em 2º no Brasileirão, apenas atrás do Vasco, com Sandoval, Enciso e Fabiano. Na fase final, acabou caindo feio. Um ano depois, tirou o Grêmio da zona do rebaixamento e terminou entre os oito melhores. Porém, mais uma vez, não conseguiu a faixa. Por fim, o mais clássico exemplo ocorreu no Olímpico, em 2008, quando liderou a tabela, com atletas do quilate de Perea, Paulo Sérgio e Pereira, e entregou o título ao São Paulo faltando poucas rodadas para o fim do campeonato.

Em todos estes momentos, uma percepção: as equipes de Celso não têm vibração, por isso caem na reta final. Isso amedrontou Roberto Siegmann. O homem forte do vestiário colorado não queria ver o Inter cair diante da própria torcida por estar anímico. Precisava reanimar o grupo, reoxigenar o ambiente – assim como aconteceu após a demissão de Jorge Fossati em 2010. A pergunta que fica é: Paulo Roberto Falcão é capaz disso?

Nenhum comentário: