Foto: Juan Barbosa (Jornal Pioneiro)
A torcida gremista é reconhecida por cantar durante os 90 minutos de partida e apoiar seus jogadores a todo instante. Porém, há quase dois anos, uma posição do campo não recebe o mesmo tratamento das arquibancadas. Desde 2009, o atleta que veste a camisa 6 tem a incrível sina de receber vaias. Foi assim com Jadílson, Fábio Santos, passou por Bruno Collaço e agora Gilson é a bola da vez. A pressão é tanta que nem mesmo Renato conseguiu firmar alguém na posição.
Trazido do Paraná Clube no meio da temporada passada, Gilson assumiu a lateral-esquerda neste ano. Mas é alvo constante de vaias, que ganharam uma recarga após o gol contra na derrota de 3 a 2 para o Juventude, na última semana (foto). Collaço bem que poderia ser o titular, mas também não conta com o total apoio da torcida. O Olímpico quer mesmo é ver Lúcio executando a mesma função que teve na Libertadores de 2007. Aí mora o ranço do torcedor. Contudo, o próprio jogador e o técnico já confirmaram que Lúcio não será mais escalado como lateral, sendo agora um meio-campista. O mesmo caso é de Neuton, visto por Renato como zagueiro e nada mais.
A melhor análise sobre vaias veio da lateral oposta a de Gilson. O destro Gabriel, dono da camisa 2 e praticamente uma unanimidade no Grêmio, comentou na coletiva de segunda-feira que já foi alvo de vaias quando atuava pelo São Paulo, em 2001. Aliás, segundo ele, até mesmo Kaká sofreu com esta situação no Morumbi. Então, se até o camisa 10 da Seleção na última Copa do Mundo foi alvo de tomates, quem é Gilson para reclamar?
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