sábado, 16 de abril de 2011

Ídolos, negócios à parte

Foto: Alexandre Lops (Inter) e Agência AP

Chegou o dia da grande estreia! Uma semana após ser contratado, Paulo Roberto Falcão (foto à esquerda) fará sua primeira partida como treinador do Internacional diante do Santa Cruz, pelas quartas de final da Taça Farroupilha. Porém, o torcedor colorado deve saber separar a figura mítica do novo comandante do vestiário. Será que consegue?

Além de ser um dos maiores ídolos, Falcão tem a seu favor o fato de substituir Celso Roth, praticamente excomungado pela torcida. Assim, o primeiro passo é mudar a cara da equipe. O trio de volantes não aparecerá no Beira-Rio tão cedo, Rafael Sobis retoma a titularidade e Índio perde vez na zaga. Quase todos os pedidos atendidos. Mas e se os resultados não vierem? Basta uma derrota neste sábado e outra na terça-feira, contra o Emelec, para o semestre colorado findar. Aí, ninguém perdoará Falcão, por mais ídolo que seja.

Situação semelhante passa Renato Portaluppi (foto à direita), no Grêmio. Quando chegou ao Olímpico, o torcedor o recepcionou como o velho camisa 7 do título mundial. Entretanto, toda vez que os resultados não aparecem como se imagina, os fãs rapidamente xingam o treinador. O episódio do Oriente Petrolero, nesta quinta, é um exemplo claro. Os 3 a 0 sofridos na Bolívia deixaram o Tricolor no compromisso de bater o Ypiranga, em Erechim, neste domingo. Do contrário, a cabeça de Renato fica a perigo. Não adianta, ídolos serão sempre ídolos, mas negócios à parte.

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