Foto: Lucas Uebel (Vipcomm)
Quem vê o placar de 2 a 0 deve pensar que a tarefa do Inter foi fácil contra o Emelec. Que nada! O time vermelho sofreu. Ora pela marcação imposta pelo adversário, ora pelas suas falhas mesmo. Enfim, conseguiu cumprir sua missão, que era conquistar mais três pontos e se classificar para as oitavas de final da Libertadores da América. Desta maneira, nem foi necessário torcer contra o Jagaures, apesar da vitória do Jorge Wilstermann. O Inter caminhou com as próprias pernas. Ou melhor, foi empurrado pelo grito que veio das arquibancadas.
A equipe entrou em campo parecendo desorganizada. Os equatorianos, conhecidos por elétricos, marcavam em todos os cantos do campo, dificultando a saída do clube gaúcho até mesmo de sua defesa. Quando o intervalo chegou, um misto de vaia com aplausos tímidos recepcionou o placar em branco. Mas a situação mudaria na segunda etapa. A torcida começou a cantar em uníssono e empurrou o Inter para dentro do gol inimigo. Rafael Sobis (foto) e depois o artilheiro Leandro Damião trataram de carimbar o passaporte para a segunda fase.
Não dá para recriminar demais, contudo o Colorado não foi ainda o que o torcedor esperava. Às vezes apático, às vezes preciosista demais, o time parece depender das arquibancadas. Ontem foi a prova viva desta situação. Enfim, pode ser uma questão de tempo para que os jogadores se aclimatem ao novo sistema tático implantado por Falcão. Mas logo o final de semana dará a resposta para estas questões. Até lá, o grupo poderá treinar mais as jogadas que o comandante deseja, e domingo, contra o Juventude em Caxias do Sul, o Internacional terá de sobreviver sem sua torcida maciça.
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