Depois de lavar roupa suja publicamente, Paulo Odone está mais calmo. É bem verdade que ele ficou um bom tempo somente ouvindo críticas e mais críticas ao seu contrato com a OAS. Porém, quando veio se defender, atirou para todos os lados. Na coletiva anunciada em pleno estádio Olímpico falou sobre a folha salarial, o adiantamento de contas da atual gestão e chamou os dirigentes que cercam Fábio Koff de periferia. Um dos nomes citados foi o assessor de futebol Marcos Chitolina: "Não sei quem é este rapaz, este Chitolina, que falou que a pré-temporada foi atrapalhada pelo estado do campo", disparou. Mas os cartolas gremistas entraram numa nova fase, guiada por Raul Régis de Freitas Lima.
Ao meio-dia, foram chamados Koff e Odone, além do também ex-presidente Duda Kroeff. A ordem é discutir o contrato a portas fechadas e não mais falar mal da Arena publicamente. Na reunião que aprovou as contas da gestão de 2012, já se via faces mais descontraídas e nenhum bate-boca entre 'periferias'. No dia 15, quem sabe, quando o Conselho volta a se reunir para falar sobre o contrato com a OAS, os nervos podem ferver. Do contrário, é tudo paz e amor.
Até mesmo Chitolina, citado como 'periferia', adotou uma postura de tranquilidade. Questionado sobre as declarações de Odone, argumentou: "Ser periferia do doutor Fábio Koff muito me orgulha, porque trabalhar com ele é um aprendizado. Não vou me manifestar, pois quero ser reconhecido pela torcida do Grêmio com as conquistas e não com meu discurso." E esta deve ter sido a última manifestação mais enérgica envolvendo política no clube. A ordem é cessar fogo.
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